Três meses de prisão para homem com t-shirt que apela à libertação de Hong Kong

Um jovem de Hong Kong foi condenado hoje a três meses de prisão por usar uma t-shirt a pedir a libertação da região autónoma chinesa, um dos slogans frequentemente entoados durante as manifestações pró-democracia de 2019.

© D.R.

 

Chu Kai-pong, de 26 anos, foi detido em novembro no aeroporto de Hong Kong, quando se preparava para embarcar num voo para Taiwan, e tem estado em prisão preventiva desde então.

Quando guardas de segurança viram Chu com a t-shirt com as palavras “Libertem Hong Kong”, escrito em inglês, e “Libertem Hong Kong, revolução dos nossos tempos”, em chinês, denunciaram-no à polícia.

Outras t-shirts com um slogan que defendia a independência de Hong Kong e três bandeiras pretas – cor emblemática das manifestações de 2019 – foram posteriormente encontradas na bagagem do jovem.

O juiz Victor So, um dos escolhidos pelo Governo de Hong Kong para tratar de casos de segurança nacional, considerou que o arguido “violou intencionalmente a lei”, uma vez que várias pessoas foram condenadas pelas mesmas razões.

Chu declarou-se culpado de “cometer atos com intenção sediciosa” e de “posse de publicações sediciosas”.

Os slogans em questão foram popularizados durante as gigantes e, por vezes, violentas manifestações pró-democracia de 2019, que viram milhões de pessoas saírem às ruas para exigirem liberdades políticas.

Pequim impôs uma dura lei de segurança nacional em 2020, para pôr fim ao movimento, e as autoridades de Hong Kong ressuscitaram simultaneamente uma lei de sedição da era colonial que têm utilizado para reprimir a dissidência.

Últimas do Mundo

Um homem dos serviços secretos especiais da Ucrânia foi detido por alegadamente ter matado o tenente-general russo Yaroslav Moskalik, alto comandante do Estado-Maior, revelaram hoje os serviços secretos russos.
O exército ucraniano qualificou de “falsas” as afirmações do Estado-Maior russo, segundo as quais as forças de Moscovo teriam recuperado o controlo total da região russa de Kursk, e afirmou que “prosseguia” as suas operações nesta zona fronteiriça.
Pelo menos 400 mil pessoas assistiram hoje ao funeral do Papa Francisco, incluindo fiéis reunidos na Praça de São Pedro e ao longo da procissão pelas ruas de Roma, disse hoje o Ministro do Interior de Itália.
O funeral do Papa Francisco decorre hoje, seis dias após a sua morte, numa cerimónia que será acompanhada por milhares de fiéis e dezenas de chefes de Estado e líderes de organizações, o que implicou medidas de segurança extraordinárias.
Cerca de 250 mil pessoas foram à Basílica de São Pedro, em Roma, para se despedirem do Papa Francisco, cuja urna está exposta junto ao altar, anunciou hoje a Santa Sé.
O Exército israelita emitiu hoje avisos no nordeste da Cidade de Gaza, no norte do enclave palestiniano, justificando com "atividade terrorista" na área, onde milícias locais também relataram confrontos.
As Forças Armadas italianas vão reforçar a segurança com um sistema anti-drone, caças e um contratorpedeiro na costa de Fiumicino, perto do principal aeroporto de Roma, para o funeral do papa Francisco no sábado, disseram fontes oficiais.
A Comissão Europeia decidiu hoje aplicar uma multa de 500 milhões de euros à ‘gigante’ tecnológica Apple e de 200 milhões de euros à Meta por violação da Lei dos Mercados Digitais (DMA, na sigla inglesa).
O número de pessoas que morreram desde o início da época das chuvas em Moçambique subiu para 313, um período marcado por três ciclones que afetaram quase 1,9 milhões de pessoas, segundo nova atualização do Governo.
As cerimónia fúnebres do Papa Francisco vão realizar-se no sábado de manhã às 10:00 locais (09:00 em Lisboa) na Praça de São Pedro, anunciou hoje o Vaticano.