“Hoje, mais do que nunca, precisamos de unidade. Estou convencido de que a unidade é a nossa vitória”, afirmou Sirski, na mensagem, na qual recorda os primeiros dias da invasão, quando muitos previam uma derrota da Ucrânia em poucos dias.
O chefe do Exército, que substituiu o general Valeri Zaluzhni no início do mês, agradeceu a todos os militares, voluntários e civis que tornaram possível à Ucrânia continuar a lutar contra a agressão militar russa e prestou homenagem aos que perderam a vida a combater.
“Os melhores filhos e filhas da Ucrânia estão a morrer”, afirmou, referindo-se ao “preço supremo pela liberdade” que o país está a pagar.
Sirski passou em revista o curso da guerra e reconheceu que a contraofensiva do verão passado não trouxe “os resultados desejados” para a Ucrânia.
Apesar disso, continuou, o exército ucraniano continua a lutar ao longo de toda a frente para evitar que cada vez mais cidades ucranianas “se transformem noutra Bucha, noutra Bakhmut ou noutra Avdivka”.
O general também aludiu ao sucesso da Ucrânia em limpar as águas do Mar Negro de navios russos, apesar da clara superioridade das forças russas no mar.
O general Sirski prevê “uma resposta assimétrica ao ocupante russo também no ar”.
“Haverá ainda mais aviões russos a arder”, escreveu, depois de a Ucrânia ter conseguido destruir o segundo avião espião russo A-50 este ano.