20 Maio, 2024

André Ventura diz que aumento do valor de referência do CSI é “um remendo”

O líder do CHEGA, André Ventura, classificou hoje como "um remendo" o aumento do valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) e pediu ao Governo um aumento generalizado das pensões.

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“O Governo continua a fazer governação como fez o choque fiscal e as medidas do IRS, são pequenos remendos aqui e ali que não era o que as pessoas estavam à espera verdadeiramente”, afirmou, em declarações aos jornalistas, no parlamento, sobre a aprovação hoje em Conselho de Ministros do aumento, a partir de junho, do valor de referência do CSI de 550 para 600 euros e a eliminação dos rendimentos dos filhos como critério de fator de exclusão.

O presidente do CHEGA considerou que “há pensões miseráveis e não é com subidas marginais do CSI que se vai resolver o problema” e assinalou que durante a campanha “a AD e o CHEGA tinham garantido uma subida extraordinária de pensões”.

Defendendo que o “Governo devia ter ido mais além”, André Ventura apelou ao Governo que leve a cabo “um choque de aumento de pensões em Portugal”.

Referindo que “o PS teria apresentado uma proposta parecida”, porque a medida “estava no seu programa”, Ventura questionou o primeiro-ministro se quer “governar como o PS”.

“É um orgulho para o PSD governar como o PS faria?”, questionou.

Afirmando que o executivo está “a fugir sistematicamente às suas responsabilidades”, o presidente do CHEGA considerou que esta “tática do Governo que não vai funcionar porque as pessoas não se deixam enganar com facilidade”.

“Isto mostra um Governo desorientado, a fazer remendos e provavelmente a pensar em eleições”, sustentou.

Hoje, o Conselho de Ministros aprovou também a gratuitidade dos medicamentos sujeitos a prescrição médica aos cerca de 145 mil beneficiários do CSI.

André Ventura disse que se estas medidas forem apreciadas pelo parlamento, o CHEGA vai viabilizá-las.

Já quanto às propostas de descida do IRS, o líder do CHEGA disse que “o CHEGA não viabilizará nenhuma proposta” se não for alterado “o sentido da proposta que o Governo tinha apresentado”.

Agência Lusa

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