Antigamente as sentinelas perguntavam “quem vem lá” a todos os que se aproximavam do seu espaço ou do seu território. Perguntavam eles a quem vinha pela identificação e se amigo, a troca da senha e da contrassenha permitia a autorização para o avanço ao reconhecimento. Se os que se aproximavam eram desconhecidos, eram múltiplos e variados os cuidados a ter.
A tentativa de enganar a sentinela tinha uma resposta contundente e impiedosa pois revelava o inimigo que atentava contra a segurança do local. Mais, a responsabilidade da sentinela era tanta que a distração ou adormecimento no posto, era quase sempre punido com a morte pois punha em causa a segurança daqueles que, confiantes, estavam entregues à sua guarda.
Hoje, com a evolução dos tempos e porque os espaços a defender se alargaram ao nível de países, os cuidados trazem à luz outro tipo de preocupações, mantendo, porém, a vigilância sobre os que se aproximam e quais as suas intenções. Os cenários podem parecer diferentes, mas não são! Acabaram-se as senhas e as contrassenhas, mas pergunta-se ainda e em quase todos os países, com elementar rigor, pelo que vêm fazer.
Aqui por Portugal NÃO!! Por aqui as sentinelas têm outras perguntas mais suaves, mais ligeiras que revelam pouca preocupação e cuidado a roçar a irresponsabilidade. Querem apenas saber da mão de obra em falta, do muito que há a fazer por aí por inúmeros lugares, onde os nossos desistiram de trabalhar, abdicando de o fazer porque os ordenados continuam miseráveis e porque nalguns casos pouco mais receberiam para além do que este estado dá como subsídio como descarado convite ao lazer. Os portugueses mais jovens procuram naturalmente outras paragens e outro tipo de vida obrigando quem cá fica, a contratar gente que chega ao ponto de dispensar o controlo e as próprias sentinelas, alimentando as máfias que à descarada exercem as suas nefastas influências. Tudo em nome da defesa da economia, defendendo que os que veem por aí, o fazem por bem e até sustentam a segurança social. Um espanto como certos políticos conseguem espalhar a verdade que lhes convém a para da leveza com que acusam outros de populistas. No imediato talvez as contas e a economia tenham sustentação. Para o futuro, qualquer um vê que não. A não ser os que vivem em permanente e conveniente negação. Na negação que, na altura, lhes convém.
Pouco se quer saber sobre as intensões dos que entram sem controlo, bastando que o imigrante diga tão simplesmente que no seu país era sujeito a perseguição, política ou não, e como tal, que não tinha condições de sobrevivência. Nunca saberemos se vem ou não para fazer bem ou se por não encontrar o paraíso prometido, se juntará ou associará a seus iguais para que num futuro bem próximo possa, ao abrigo da lei do país que os recebe, reivindicar condições, benesses ou até obediência a religiões que seguem e na qual foram, no seu país, foram educados.
Exemplos do que digo? Alguns. E que serão muitos mais, no futuro.
Os que já cá estão, levantam-se já em reuniões regulares e abertas, apelam à defesa mútua e reivindicam espaços e construção de mesquitas por todos os lados. Basta abrir os olhos para ver que não há uma vila com razoáveis dimensões onde não haja uma mesquita por mais pequena que seja. Os serviços de informação dizem que acompanham a situação e nós, inocentes, continuamos a acreditar esquecendo que os lobos podem perder os dentes, nunca os intentos. E a minha pergunta continua a ser a mesma.
Se os casos que dizem acompanhar por aí levarem a situações que, num estado que dizem laico, os imigrantes firam as leis válidas para o cidadão comum, e se as “autoridades” dos mesmos, esses chamados de guias espirituais reivindicarem mesmo leis, espaços próprios, maneiras de vestir bizarras e direitos inatacáveis no seu dia a dia, acataremos as suas ideias ou intentos? Ou não? Que iremos fazer então? Que atitude adotaremos? E a minha pergunta, à luz dos factos que todos observamos, permanece.
No Martim Moniz, islamitas ajoelham há muito, virados a Meca. E com que direito? Ocupam espaço público só porque coitadinhos não têm para onde ir? Ou dá mais jeito ajoelhar onde estiverem? Ou porque os guias espirituais dizem não querer saber e que tem de ser mesmo ali? Ou apenas porque nas proximidades vivem muitos e a sua presença assusta até mesmo a autoridade?
À parte do que, para os portugueses, representa o nome daquela praça que lembra o egrégio combatente da tomada de Lisboa aos mouros, a invasão da mesma, soa como uma provocação que deveria, logo de início, não ter sido permitida pelas autoridades nem pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Amanhã e por serem cada vez mais, vão para a fonte luminosa, para o Rossio ou para a avenida da Liberdade? E as autoridades vão permitir o desaforo? Ou será que a Praça Martim Moniz mudará de nome por exigência dessa gente, com o apoio costumeiro dos antipatriotas defensores de duvidosos e perigosos valores?
Daí a minha pergunta pelo futuro. Onde está? Como vai ser o chão pátrio que deixamos aos nossos filhos?
Nada tenho contra os seguidores do Islão desde que cumpram as regras e respeitem a sociedade que os recebeu. Nos tempos em que viajava pelo mundo, vi por ele espalhado pequenas igrejas e o respeito com que alguns islamitas, muito poucos, lidavam com os direitos dos cristãos. Por aqui a tolerância para com as outras religiões, parece ser bem maior, permitindo até o abuso em relação a atuais e vindouros intentos que hoje e amanhã se deixarão espalhar por aí.
Os atestados de residência continuam a aparecer como milho atirado aos pardais como nós, que tudo engolem sem questionar. Só aqui por Sacavém e Prior Velho onde moro, dados oficiais sobre atestados de residência confirmam 1463 cedidas a estrangeiros em 2022 e 2810 em 2023. Ou seja, o dobro de atestados num ano. E estou a falar em 3,89 Km2 com uma população de 24822 habitantes. Factos que não parecem preocupar seja quem for.
As sentinelas modernas pouco querem saber da segurança, não perguntam por senhas ou contrassenhas e tornam o futuro do país preocupante senão para os que permitem a situação, como nós, para os seus filhos e netos.
Estou farto da história dos coitadinhos, de que todos temos direito à vida e a tentar melhorá-la de que os portugueses sempre foram imigrantes. Farto! Basta pensar no futuro deste desordenado mundo, comandado por ideologias e por idiotas sem responsabilidade que desvirtuam os verdadeiros valores.
Perguntar “Quem vem lá”, saber quem são, averiguar quem vem por bem e quais os seus intentos, parece-me elementar. Recebê-los a todos por igual, de braços abertos e com tolerância inusitada é loucura. É não ter da realidade a mínima noção, e fazer da teimosia e da irresponsabilidade, metodologia a seguir.
Mas sempre com o convencimento de que as sentinelas atuais, nunca pagarão pelos seus erros.
Muito menos serão mortos por terem adormecido no seu posto.