Desde os anos 50 que agosto foi o mês de reunir a família

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As más condições de trabalho, os baixos ordenados e a falta de esperança em Portugal, faziam com que os jovens partissem para França, Reino Unido, Alemanha, Luxemburgo, Andorra, Canadá, Estados Unidos, Brasil, ou seja, se na época quinhentista deixámos marcas por todos os continentes em busca de riqueza, nos anos 50, voltámos a lançar a semente portuguesa por esse mundo fora. A principal razão, foi sempre em busca de uma vida melhor.

Depois de 50 anos de democracia em que se esperava que Portugal acompanhasse a Europa desenvolvida, eis que os nossos jovens pelas mesmas razões, voltaram e continuam a sair do nosso país.

Mesmo sendo jovens empreendedores, com qualificações superiores ou não, eis que depois de 50 anos de socialismo o país em vez de ter um desenvolvimento digno de país de primeiro mundo, ficou-se pelo poucochinho de país periférico e à esmola da europa.

Hoje por todos os cantos do mundo, os nossos jovens aventuram-se para uma vida melhor, aí formam família e aí vivem não sabemos até quando; talvez como anteriormente, até à idade da reforma…

A geração dos anos 70 num delírio, deixou-se levar pelas bonitas frases da esquerda, acreditou na inveja e “imbelicidade” do socialismo. O “love not war” o “flowers in the air” levou ao descalabro económico em que nos encontramos, e sempre levados pelos chamados intelectuais de esquerda herdeiros do existencialismo, iniciado com J.P. Sartre e pelos movimentos culturais dos anos 60.

O socialismo arruína qualquer sociedade e Portugal não foi a exceção.

Se o socialismo se alimenta dos pobres, então os pobres não podem acabar e quantos mais houver, mais consolidado fica o socialismo.

Só uma sociedade capitalista, não tenhamos medo de o dizer, é que gera riqueza.

Portugal, antes de distribuir, tem de produzir riqueza, e a riqueza só se produz se baixarem os impostos e se atraírem empresas para operarem no nosso país.

Antes e agora, agosto é o mês de reunir a família, uns voltam para a sua terra e cá vivem as festas da sua cidade, reveem os amigos e por vezes acertam a compra da sua casa, outros recebem os pais na terra que lhes deu oportunidade de crescerem como indivíduos e assim não se perderem os laços familiares.

Deus sabe as lágrimas que se vão vertendo neste vai e vem de famílias separadas.

Triste sina a nossa…

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