Pelo menos 35 feridos em Kharkiv após ataque russo e dois mortos em Odessa

Pelo menos 35 pessoas ficaram hoje feridas após um prédio habitacional, na cidade ucraniana de Kharkiv, ter sido atingido por uma bomba aérea russa, enquanto um casal morreu em Odessa, na sequência de um ataque de Moscovo com mísseis.

© D.R.

 

No serviço de mensagens Telegram, o presidente da câmara de Kharkiv, Ihor Terekhov, escreveu que a bomba atingiu o 10.º andar do edifício e o “fogo alastrou por quatro andares, do 9.º ao 12.º”.

Por sua vez, o governador regional de Odessa, Oleh Kiper, disse que as duas mortes aconteceram nos subúrbios da cidade portuária ucraniana no sábado à noite e outra pessoa ficou ferida.

A Força Aérea Ucraniana adiantou hoje que abateu 10 dos 14 drones e um dos três mísseis que a Rússia lançou na noite passada.

Entretanto, o Ministério da Defesa de Moscovo disse ter abatido 29 drones ucranianos durante a última noite, nas regiões oeste e sudoeste, sem danos provocado pelos destroços que caíram no solo. Acrescentou que outro drone ucraniano foi abatido hoje de manhã na região oeste de Ryazan.

Embora a Ucrânia e a Rússia lancem regularmente ataques noturnos com drones no território um do outro, as autoridades ucranianas geralmente não confirmam nem negam ataques dentro das fronteiras russas.

Os últimos ataques ocorreram após a Ucrânia ter feito um novo apelo no sábado ao Ocidente para lhe permitir utilizar os mísseis de longo alcance.

Até agora, os Estados Unidos permitiram que Kiev utilizasse armas norte-americanas apenas numa área limitada dentro da fronteira da Rússia com a Ucrânia.

As autoridades de Kiev defendem que as armas são vitais para enfraquecer a capacidade da Rússia de atacar a Ucrânia e forçá-la a mover as suas capacidades de ataque para mais longe da fronteira.

Hoje, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recorreu às redes sociais para apelar novamente a uma mudança na política ocidental sobre o uso de armas de longo alcance, referindo que a Rússia lançou “cerca de 30 mísseis de vários tipos, mais de 800 bombas aéreas guiadas e quase 300 drones de ataque contra a Ucrânia” esta semana.

“A Ucrânia precisa de um forte apoio dos nossos parceiros para defender vidas contra o terror russo – defesa aérea, recursos de longo alcance, apoio aos nossos guerreiros. Tudo o que ajudará a forçar a Rússia a pôr fim a esta guerra”, escreveu Zelensky no X.

Últimas do Mundo

O exército israelita identificou hoje como supostos terroristas palestinianos pelo menos doze dos 18 mortos do ataque de sexta-feira a um campo na cidade de Tulkarem, na Cisjordânia, elevando um anterior balanço.
Ataques israelitas mataram hoje dois elementos do Hamas, anunciaram o grupo militante e as forças de defesa israelitas.
Uma organização não governamental (ONG) denunciou que os detidos após os protestos contra o resultado das eleições presidenciais de julho na Venezuela não estão a receber alimentação suficiente ou estão mesmo desnutridos.
As autoridades russas anunciaram hoje a retirada dos talibãs da sua lista de organizações terroristas, faltando fazer as alterações legislativas necessárias.
A China afirmou hoje estar “profundamente preocupada” com a situação no Médio Oriente, após a morte do líder do movimento islamita armado libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em bombardeamentos israelitas no Líbano.
O exército israelita anunciou hoje estar a efetuar “dezenas de novos ataques” contra o Hezbollah no Líbano.
A imigração saltou para o topo das preocupações dos espanhóis em apenas três meses, segundo um estudo do Centro de Investigações Sociológicas (CIS) feito após um verão de notícias permanentes sobre números inéditos de chegadas de 'pateras' às Canárias.
O Irão pediu no sábado uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência da morte do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita.
A agência noticiosa France-Presse (AFP), uma das três maiores do mundo, foi vítima de um ataque informático que pode ter comprometido as palavras-passe dos servidores de receção FTP dos clientes, anunciou hoje a agência.
A Estónia, Letónia, Lituânia e a Polónia vão procurar financiamento da União Europeia para construir uma rede de bunkers, barreiras, linhas de distribuição e armazéns militares nas fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia, foi hoje divulgado.