Rússia lançou 120 mísseis e 90 drones contra infraestruturas

A Rússia lançou 120 mísseis e 90 drones contra infraestruturas energéticas na Ucrânia, num ataque em grande escala, disse hoje o presidente deste país, Volodymyr Zelensky.

© D.R.

Segundo o líder ucraniano, a Rússia utilizou vários tipos de drones, incluindo Shaheds, mísseis de cruzeiro, balísticos e mísseis balísticos lançados por aeronaves. As forças de defesa ucranianas abateram 140 alvos aéreos, afirmou ainda numa declaração no Telegram, citada pela Associated Press.

O ataque combinado de drones e mísseis foi o mais poderoso dos últimos três meses, de acordo com o chefe da Administração Militar de Kiev, Serhii Popko.

“O alvo do inimigo eram as nossas infraestruturas energéticas em toda a Ucrânia. Infelizmente, há danos em objetos provocados por impactos e queda de destroços. Em Mykolaiv, como resultado de um ataque de drone, duas pessoas foram mortas e outras seis ficaram feridas, incluindo duas crianças”, indicou.

A operadora de energia ucraniana DTEK já tinha anunciado hoje que se registaram “cortes de energia de emergência” na região de Kiev e em duas regiões do leste do país, após um ataque russo à rede energética do país.

Além dos cortes de energia de emergência na região da capital, foram atingidas as regiões de Donetsk e de Dnipropetrovsk, escreveu a empresa na rede social Telegram.

Anteriormente, o ministro da Energia, German Galushchenko, anunciou que estava em curso um “ataque massivo da Rússia ao sistema elétrico”, segundo a agência AFP.

Os ataques russos têm afetado a capacidade de produção de energia da Ucrânia desde a invasão por Moscovo, em fevereiro de 2022, provocando repetidos cortes de energia de emergência e apagões contínuos a nível nacional.

As autoridades ucranianas têm instado regularmente os aliados ocidentais a reforçar as defesas aéreas do país para combater os ataques e permitir reparações.

Segundo informações locais, foram ouvidas hoje explosões em toda a Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, o importante porto de Odessa, no sul do país, bem como nas regiões oeste e central.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.