Detido em Espanha “perigoso ‘hacker'” suspeito de atacar NATO e EUA

Um "perigoso 'hacker'" foi detido na terça-feira em Espanha e é suspeito de mais de 40 ataques informáticos a organismos como a NATO, as forças armadas norte-americanas ou o Ministério da Defesa espanhol, foi hoje anunciado.

© Policía Nacional

Segundo um comunicado conjunto da Polícia Nacional de Espanha e da Guarda Civil (força equivalente à GNR em Portugal), o ‘hacker’, que foi detido em Alicante, no sudeste do país, “conseguiu aceder aos serviços informáticos” de vários “organismos estratégicos” nacionais e internacionais.

Em Espanha, atacou a Guarda Civil, o Ministério da Defesa, a Fábrica Nacional de Moeda, o Ministério da Educação, o governo regional de Valência e várias universidades, entre outras entidades públicas e empresas.

O detido conseguiu ainda aceder a bases de dados da NATO (a aliança de defesa de países da Europa e da América do Norte), das forças armadas dos Estados Unidos da América (EUA), da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Internacional de Aviação Civil, entre outros organismos, segundo o mesmo comunicado divulgado hoje em Espanha.

A detenção resultou de uma operação conjunta da Polícia Nacional e da Guarda Civil espanholas, que no comunicado não dão qualquer detalhe sobre o suspeito.

A investigação desenrolou-se ao longo de um ano e, além das duas forças policiais, contou com a colaboração do Centro Nacional de Criptologia e do Centro Nacional de Informações de Espanha, assim como da EUROPOL (a agência europeia de cooperação policial) e do Homeland Security Investigations dos Estados Unidos (o departamento de segurança interna norte-americano).

As duas polícias espanholas revelaram que foi apreendido diverso material informático “que está a ser analisado pelos especialistas, que não descartam o esclarecimento de outros atos criminosos”.

Os mais de 40 ataques informáticos de que é suspeito o detido desenrolaram-se ao longo de 2024, segundo o comunicado divulgado hoje.

Segundo a polícia, o detido “reivindicava os ataques em fóruns da ‘dark web’ [uma parte escondida da Internet que aloja conteúdos encriptados] sob diferentes pseudónimos” e vendia ou publicava as bases de dados e documentos que roubava nos ataques.

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