Vivemos tempos de inquietante decadência moral e intelectual. A difamação tornou-se uma arma fácil nas mãos dos que, sem argumentos, preferem o insulto à discussão séria. Os militantes ativos do CHEGA e o próprio partido são frequentemente alvo de ataques injustos, fruto da ignorância e da incapacidade de aceitar que há quem pense de forma diferente. Isto não é apenas falta de respeito; é um sinal claro de uma sociedade pouco educada, refém das redes sociais, onde a calúnia se espalha sem qualquer filtro, e de uma escola que tenta educar sem educar, esquecendo que os valores não se impõem em sala de aula, mas nascem no seio da família.
O verdadeiro cidadão responsável não espera que o Estado resolva os seus problemas. Sabe que a liberdade implica deveres e que o esforço individual é a base do progresso. No entanto, vivemos numa sociedade onde a vitimização é incentivada e onde o mérito é atacado. Espera-se que o Estado cuide de tudo, enquanto a responsabilidade individual se dilui no comodismo e na inveja. A agressividade com que se tenta silenciar o CHEGA e os seus militantes é reflexo deste desvio perigoso: para muitos, é mais fácil demonizar quem defende trabalho, disciplina e ordem do que encarar as próprias falhas.
A liberdade de expressão não pode ser seletiva. Não se pode aceitar que o pensamento único seja imposto por aqueles que, na sua hipocrisia, se dizem defensores da democracia, mas recusam o direito ao contraditório. Quem ataca com insultos demonstra não só falta de cultura e educação, mas também a sua incapacidade de debater com seriedade. Estamos num retrocesso civilizacional preocupante, onde se confunde irresponsabilidade e desrespeito com liberdade e onde o Estado tenta substituir a família na transmissão de valores. Mas sem família forte, sem cidadãos independentes e sem respeito pelo outro, não há sociedade que se sustente.