Depois do acordo comercial alcançado entre os EUA e a China, o preço do ouro – considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza – desvalorizou fortemente na segunda-feira, mas hoje voltou a subir 1,03% e tentava chegar aos 3.300 dólares (cerca de 2.960 euros).
Esta queda acentuada do ouro ocorreu na sequência do acordo entre a China e os EUA para a redução das tarifas aduaneiras, que prevê que as taxas cobradas pela China sobre os produtos norte-americanos passem de 125% para 10% nos próximos 90 dias, enquanto os EUA diminuirão de 145% para 30% as tarifas sobre os produtos chineses, a partir de quarta-feira.
No entanto, o ouro tem a sua recuperação apoiada pelo facto de, há duas semanas, um relatório do Conselho Mundial do Ouro ter evidenciado uma procura sólida contínua por parte dos bancos centrais no primeiro trimestre, embora ligeiramente inferior à do quarto trimestre de 2024.
Até agora, este ano, o preço do ouro subiu mais de 20%.