Frontex investiga naufrágio sem feridos que envolveu barco da Polícia Marítima na Grécia

A Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) anunciou hoje que está em contacto com as autoridades portuguesas e que vai investigar o naufrágio que envolveu um barco de patrulha costeira da Polícia Marítima portuguesa.

© Facebook da FRONTEX

Na segunda-feira, uma embarcação da Polícia Marítima afundou ao largo da ilha grega de Lesbos, enquanto participava numa operação da Frontex de busca e salvamento de migrantes, levando ao resgate da tripulação, cinco portugueses e um grego.

Hoje, em comunicado, a Frontex indicou que está “em estreito contacto com as autoridades portuguesas e gregas”.

Está atualmente em curso uma investigação formal para determinar a causa do naufrágio, adiantou.

“Prestaremos apoio durante todo o inquérito”, acrescenta a Frontex, que “louva o profissionalismo e a calma demonstrados pelos oficiais envolvidos”.

De acordo com a agência europeia, os cinco tripulantes portugueses e um grego que estavam na embarcação “foram resgatados em segurança e encontram-se em boas condições físicas”, tendo-se seguido “os procedimentos de segurança habituais”.

Na segunda-feira à noite, também em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional informava que o incidente ocorreu “durante uma ação de busca e salvamento de migrantes ao largo de Lesbos” e que estavam seis elementos a bordo, que foram “resgatados em segurança e se encontram bem fisicamente”.

A força policial portuguesa destacou ainda que já tinha “instaurado um processo de averiguações para apurar as causas do incidente”.

A operação foi desencadeada depois de 36 imigrantes, avistados pela polícia numa praia de Lesbos, terem relatado às autoridades que outros membros do grupo estavam desaparecidos no mar.

A Frontex tem como função auxiliar os países da União Europeia e do espaço Schengen na gestão das suas fronteiras externas.

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