Sindicato aponta adesão expressiva de greve dos procuradores em todo o país

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) fez hoje um balanço das greves nacionais e regionais, considerando que as paralisações que terminaram esta terça-feira tiveram uma adesão expressiva em todo o país.

© D.R.

Em comunicado, Paulo Lona, presidente do SMMP, sublinhou que as greves mostraram “a forte mobilização da esmagadora maioria dos magistrados, considerando-a uma demonstração inequívoca da insatisfação sentida no setor”.

A greve nacional decorreu nos dias 9 e 10 de julho e as regionais aconteceram nos dias 11, 14 e 15 de julho. Estas paralisações, indicou também o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público em comunicado, “chegaram a registar uma adesão de cerca de 90%, com picos de 100% em diversas comarcas e diligências e julgamentos adiados, de norte a sul, ilhas incluídas”.

As greves aconteceram como protesto contra o movimento anual dos magistrados do Ministério Público, uma deliberação do Conselho Superior do Ministério Público e que o sindicato contesta por considerar que a decisão impõe rotação e acumulação de funções. Esta deliberação, considera o sindicato liderado por Paulo Lona, coloca “em risco a especialização dos magistrados do Ministério Público e a qualidade da justiça disponível para o cidadão”.

Para o SMMP, a partir de setembro, os magistrados vão passar “a assegurar diferentes competências em diversos tribunais, consequência direta da falta crónica de recursos humanos no Ministério Público, agravada por numerosos pedidos de reforma/jubilação e pela insuficiência de vagas nos cursos de formação de magistrados”, lê-se no documento enviado hoje às redações.

A propósito da greve dos procuradores, a ministra da Justiça recusou esta terça-feira “interferir na discussão” entre magistrados do MP e a Procuradoria-Geral da República (PGR), tendo admitido que o eventual decretamento da providência cautelar do sindicato causará “um transtorno muito grande”.

Além da greve que antecedeu as férias judiciais, o SMMP anunciou também uma providência cautelar para travar o movimento anual dos magistrados, acusando a PGR de querer pôr fim à especialização.

Últimas do País

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia anunciou hoje uma concentração junto à residência do primeiro-ministro no dia da greve geral e plenários nos aeroportos a 18 de dezembro, admitindo mais protestos em janeiro caso o Governo "nada altere".
A PSP de Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, deteve um jovem de 16 anos que se encontrava na posse de droga e de um sabre.
Mais de duas dezenas de cidadãos estrangeiros estavam a viver num imóvel sobrelotado no coração da cidade de Beja, revelou esta terça-feira a PSP.
O processo relativo à morte do estudante Manuel de Oliveira Gonçalves, conhecido por “Manu”, será apreciado em tribunal a partir de 26 de janeiro, no Tribunal Judicial de Braga. Estão já agendadas sessões adicionais para 4 e 18 de fevereiro e 4 de março.
Cerca de 70 mil dos 414 mil utentes da Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria não têm médico de família atribuído e a "situação mais expressiva acontece nos concelhos de Leiria e Ourém", revelou esta entidade.
A Polícia Judiciária (PJ), através da diretoria do Norte, deteve oito indivíduos no âmbito da operação denominada Puro Verde, por suspeitas de práticas de corrupção relacionadas com a produção de vinho verde.
Todos os acessos ao maciço central da Serra da Estrela, que tinham sido fechados pelas 17h00 de terça-feira devido à queda de neve, já estão desimpedidos, disse a Proteção Civil.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, agradeceu hoje ao Hospital de São João, no Porto, onde foi operado a uma hérnia, o tratamento recebido, e enalteceu o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Uma mulher de 20 anos foi detida por suspeita de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, sendo a vítima um menor de 13 anos que conheceu nas redes sociais, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Mais de uma em cada quatro turmas com alunos com necessidades educativas está sobrelotada, o que representa um aumento das escolas em incumprimento da legislação face ao ano passado, revela um inquérito da Fenprof.