Segundo o estudo, divulgado na publicação científica Global Change Biology, as florestas geridas por empresas madeireiras têm maior probabilidade de apresentar as condições propícias aos grandes incêndios, como densas formações de árvores regularmente espaçadas, com vegetação contínua a ligar o sub-bosque à copa das árvores.
O trabalho, conduzido pelas universidades de Utah e da Califórnia e pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos, é apresentando como o primeiro a identificar como as condições meteorológicas extremas e as práticas de gestão florestal têm impacto conjunto sobre a gravidade dos incêndios.
Reunindo diversos dados, os autores do trabalho criaram mapas tridimensionais de florestas públicas e privadas antes de cinco fogos terem queimado mais de 400 mil hectares no norte da Serra Nevada americana, na Califórnia, entre 2019 e 2021.