Dinamarca acusa EUA de operações de interferência política na Gronelândia

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos devido a alegadas tentativas norte-americanas de interferência junto da opinião pública da Gronelândia.

D.R

O encarregado de negócios é atualmente o mais alto representante diplomático dos Estados Unidos na Dinamarca, aguardando-se ainda a aprovação de Washington para a nomeação de um novo embaixador.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem reiterado o interesse, desde janeiro, em “tomar posse” do território autónomo dinamarquês por razões de segurança nacional.

As notícias sobre as novas operações “secretas” dos Estados Unidos foram transmitidas nos últimos dias pela televisão pública dinamarquesa, DR, citando fontes não identificadas.

Segundo a estação de televisão dinamarquesa, pelo menos três cidadãos norte-americanos “ligados a Donald Trump” envolveram-se recentemente em atividades que supostamente tinham como finalidade influenciar a opinião pública da Gronelândia recrutando habitantes a favor da independência do território.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, considerou inaceitáveis as alegadas “operações” dos Estados Unidos na Gronelândia.

Rasmussen já tinha tomado uma medida semelhante em maio.

Os serviços de informação dinamarqueses (PET) disseram, esta semana, que a Gronelândia foi alvo de campanhas destinadas a provocar divergências políticas com o Governo de Copenhaga.

As autoridades dinamarquesas e da região autónoma da Gronelândia criticaram a atitude “hostil” dos Estados Unidos.

Mesmo assim, Copenhaga admitiu aumentar a cooperação conjunta em matérias de defesa e economia.

Últimas de Política Internacional

O Parlamento Europeu (PE) adotou hoje legislação que facilita a retirada do direito de viajar sem visto para a União Europeia (UE) a partir de países que apresentem riscos de segurança ou violem os direitos humanos.
A Comissão Europeia disse hoje apoiar o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para acabar com o conflito em Gaza, quando se assinalam dois anos da guerra e negociações indiretas estão previstas no Egito entre Israel e o Hamas.
O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, apresentou hoje a sua demissão ao Presidente, Emmanuel Macron, que a aceitou, anunciou o Palácio do Eliseu num comunicado, mergulhando a França num novo impasse político.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ao início da tarde, em Copenhaga, na Dinamarca, para uma reunião bilateral.
A presidente da Comissão Europeia saudou hoje o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para terminar com a guerra em Gaza e que já tem aval israelita, indicando que a União Europeia (UE) “está pronta para contribuir”.
O partido pró-europeu PAS, da Presidente Maia Sandu, venceu as eleições legislativas na Moldova com mais de 50% dos votos, e deverá manter a maioria absoluta no Parlamento, segundo resultados oficiais após a contagem de 99,52% dos votos.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionou hoje a utilidade das Nações Unidas, acusando a organização de não o ter ajudado nos esforços para resolver os conflitos no mundo, e criticou o reconhecimento da Palestina.
Os Estados Unidos impuseram hoje a Lei Magnitsky à mulher do juiz brasileiro Alexandre de Moraes e ainda à empresa da qual Viviane Barci e os filhos são sócios.
A NATO vai reforçar a vigilância e segurança no flanco leste da Aliança Atlântica, depois do incidente em que drones russos entraram no espaço aéreo da Polónia, anunciou hoje a organização.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, homenageou hoje, numa cerimónia solene no Pentágono, as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, que causaram cerca de 3.000 mortos.