Em declarações aos jornalistas no local, Tiago Augusto, responsável da Unidade de Planeamento de Eventos, Protocolo de Estado e Gestão de Crises (UPPEC) do INEM disse que o acidente fez ainda 18 feridos, dos quais cinco em estado grave e 13 ligeiros, incluindo uma criança.
Num balanço final, adiantou que já foram retiradas do elevador todas as vítimas do descarrilamento.
O presidente da Câmara de Lisboa afirmou hoje que a cidade “está de luto” após o descarrilamento do elevador da Glória. “Lisboa está de luto e é um momento trágico para a nossa cidade”, declarou Carlos Moedas, falando no local cerca das 20:10 e adiantando que todas as equipas de socorro estão a dar resposta a este acidente.
O autarca de Lisboa disse ainda está “em contacto com o Presidente da República, com o primeiro-ministro e com todo o Governo”, referindo que este é “um momento de tragédia que nunca tinha acontecido” na capital.
O autarca disse ainda que o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa recebeu o alerta pelas 18:08 e às 18:11 estava no local, afirmando que o socorro foi prestado “muito rapidamente”, com uma resposta “em poucos minutos”.
“Infelizmente, é gravíssimo. Aquilo que se passou aqui, obviamente, é um acidente que não deveria ter acontecido, mas oportunamente aqui estaremos para responder a todas as perguntas”, indicou Carlos Moedas.
Escusando-se a esclarecer questões sobre a atual segurança do elevador da Glória, o autarca remeteu esclarecimentos para mais tarde.
Na sequência deste acidente, Carlos Moedas cancelou toda a agenda prevista para quinta-feira.
O descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, provocou 15 vítimas mortais, segundo o INEM.
O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou esta tarde, pelas 18:04, na Calçada da Glória.
O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.