Segundo o supervisor bancário, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares recuou em julho 0,04 pontos percentuais (p.p.) face a junho e compara com 2,63% no mesmo mês do ano anterior.
Esta é a remuneração mais baixa dos depósitos a prazo pelos bancos portugueses desde maio de 2023 (1,39%), depois de em dezembro do mesmo ano ter atingido um máximo de 12 anos de 3,08%.
Desde aí que esta taxa tem recuado de forma consecutiva.
No final de julho, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares cresceu 1.516 milhões de euros, para 12.164 milhões de euros.
A taxa de juro média dos novos depósitos com prazo até um ano baixou 0,04 p.p. para 1,39%, tendo representado 95% dos novos depósitos em julho.
No quadro europeu, a média também registou uma queda, de 0,04 p.p. em julho, fixando-se em 1,77%.
Portugal subiu uma posição entre os países da área do euro, sendo agora o país com a quinta taxa mais baixa.
Junto das empresas, a remuneração média para depósitos a prazo passou de 1,71% em junho, para 1,66% em julho, tendo os novos depósitos somado 10.259 milhões de euros (mais 1.866 milhões de euros em cadeia.
Após um período de estímulo nas remunerações dos depósitos – com o aumento das taxas de juro diretoras -, a taxa de juro associada voltou a descer.