Sindicato Independente dos Médicos defende que vagas para médicos devem abranger as necessidades das ULS

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defendeu hoje que o Ministério da Saúde deve divulgar rapidamente as vagas disponíveis para a colocação de novos especialistas, alertando que devem abranger todas as necessidades das unidades locais de saúde.

© Facebook do Sindicato Independente dos Médicos

“Neste momento em que se inicia a segunda época de avaliação final do internato médico, é indispensável que sejam rapidamente divulgadas as vagas disponíveis, de forma transparente e ajustada às reais necessidades das unidades locais de saúde (ULS)”, adiantou o sindicato em comunicado.

Segundo o SIM, as vagas a abrir no próximo concurso devem incluir “todas as necessidades” das ULS e dos institutos portugueses de oncologia, mas também das restantes entidades do setor da saúde, da Defesa Nacional e da Justiça e não apenas uma parte das mesmas.

A estrutura sindical considerou ainda necessário criar condições de previsibilidade que permitam reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), fixar médicos e garantir maior atratividade à carreira.

Nesse sentido, defendeu igualmente a abertura atempada do concurso para consultor, “garantindo maior eficiência na elaboração das listas de candidatos e na nomeação dos respetivos júris, ao contrário do concurso de 2023, cujos júris apenas nos últimos meses foram nomeados e puderam começar a trabalhar”.

Além disso, pretende a publicação urgente do aviso de abertura das 350 vagas para assistentes graduados sénior, o topo da carreira dos médicos, medida que considerou ser “essencial para atenuar a grave carência de profissionais que continua a afetar o SNS”.

No final de 2024, no âmbito do acordo alcançado com o SIM, o Ministério da Saúde anunciou a abertura anual de 350 vagas, entre 2025 e 2028, para concursos de assistentes graduados sénior.

O Governo alegou na altura que a disponibilização dessas vagas seria importante para garantir a progressão na carreira de forma mais sustentável e permitir ao SNS manter a capacidade formativa das próximas gerações de médicos especialistas.

Últimas do País

A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou, este ano, até dia 15 deste mês, 10.251 crimes relacionados com violência doméstica, que provocaram 13 mortes – 11 mulheres e dois homens –, indicou hoje a corporação num comunicado.
A TAP cancelou os voos TP170 de hoje e da próxima terça-feira para a Venezuela, na sequência da informação das autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos sobre a situação de segurança no espaço aéreo do país, indicou a empresa.
O número de idosos vítimas de crime e violência continua a aumentar, sobretudo mulheres vítimas de violência doméstica, como Odete, Etelvina ou Gertrudes que vivem atualmente numa casa de abrigo depois de anos de abusos por maridos e filhos.
A fábrica de têxteis lar que ardeu na última madrugada em Felgueiras emprega 11 pessoas, tendo o sócio gerente, António Pereira, assegurado à Lusa que os postos de trabalho são para manter.
As mais de sete toneladas de cocaína apreendidas em duas embarcações de pesca, a cerca de 1.000 milhas náuticas de Lisboa, tinham como destino a Península Ibérica, após o que seriam transportadas para outros países europeus, revelou hoje a PJ.
A Estação Salva-vidas de Ponta Delgada conta com uma nova embarcação salva-vidas, que vai permitir reforçar as capacidades de resposta da Autoridade Marítima Nacional no arquipélago dos Açores, foi hoje anunciado.
Uma operação conjunta da Polícia Judiciária (PJ), da Força Aérea e da Marinha, resultou na interceção em alto mar duas embarcações de pesca com 10 cidadãos estrangeiros e mais de sete toneladas de cocaína a bordo.
A base de dados que contém a identificação criminal dos condenados por crimes sexuais contra crianças foi criada há dez anos e os pedidos de consulta atingiram no ano passado o número mais elevado.
Muitos dos idosos que denunciam os filhos por violência doméstica querem que estes sejam tratados e não punidos, sustentou à Lusa a coordenadora do Gabinete de Informação e Atendimento à Vítima (GIAV) do Campus de Justiça de Lisboa.
Quatro casas foram hoje assaltadas em várias aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, aumentando para sete o número de residências afetadas em pouco mais de uma semana, confirmou à Lusa a GNR.