“Não atuamos com base em expectativas, mas com base nos serviços mínimos acordados entre a companhia e os sindicatos”, disse apenas fonte oficial da TAP à margem do 50.º Congresso Nacional da APAVT, em Macau, quando questionada pela Lusa sobre a notícia do Jornal de Negócios hoje.
O jornal refere que não é possível reservar voos de e para o país na plataforma da companhia aérea que tenta desta forma evitar agravar ainda mais a situação complicada que se prevê nos aeroportos nacionais.
Na semana passada, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovou a adesão à greve geral. Já o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) tem marcada uma assembleia-geral extraordinária para 05 de dezembro, de forma a que os pilotos associados decidam se também aderem à paralisação.
A greve geral de 11 de dezembro foi marcada pelas centrais sindicais CGTP e UGT contra o anteprojeto do Governo para a reforma da legislação laboral e será a primeira paralisação a juntar as duas centrais sindicais desde junho de 2013, altura em que Portugal estava sob intervenção da ‘troika’.
A TAP está presente no congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Macau até quinta-feira e que conta com mais de 1.000 congressistas para debater o setor do turismo.