“Nós vamos avaliar tudo, vamos avaliar o sistema das pulseiras, vamos avaliar como é que foi possível ela ter sido retirada e vamos fazer os testes todos que pudermos”, garantiu Luís da Cruz Matos aos jornalistas.
Uma bebé de quatro meses foi retirada pela mãe do internamento de Pediatria do hospital de Gaia na quarta-feira, depois de lhe conseguir tirar a pulseira eletrónica que emite alarme caso ultrapassem as portas do serviço, seja danificada ou cortada, após ter sido informada pelo tribunal de que a criança seria entregue a uma família de acolhimento.
A pulseira eletrónica foi encontrada intacta no caixote do lixo da casa de banho do quarto onde a criança estava internada.
“Temos de retirar daqui uma aprendizagem para que isto não se repita, isto não pode voltar a acontecer, nós não vamos deixar que isto volte a acontecer e, por isso, vamos retirar daqui todos os ensinamentos”, referiu.
Luís da Cruz Matos insistiu que o hospital está a avaliar tudo aquilo que se passou e como é que a mãe conseguiu tirar a pulseira da bebé.
Fonte da PSP/Porto adiantou hoje à agência Lusa que está a investigar a situação, através da divisão de investigação criminal, acrescentando que, neste momento, se encontra a realizar diligências no sentido de encontrar a mãe e a bebé.
Segundo a mesma fonte, para já, não há novas informações sobre o caso.
Em causa pode estar a prática de um crime de subtração de menores, acrescentou.