Ao algarvio e a Melo Gouveia, que figura no 21.º lugar no ranking do Challenge Tour, juntam-se os profissionais Tomás Bessa, o melhor português na edição do ano passado da prova, ao terminar em sexto lugar, Tomás Gouveia, Vítor Lopes, Pedro Lencart e João Pinto Basto.
“Estar de volta ao Open é muito bom. Adoro o campo, é um dos melhores de Portugal, e estou ansioso para que o torneio comece. Em 2022 fiz uma ótima classificação, o sexto lugar, por isso o meu objetivo este ano é fazer ainda melhor e continuar a sonhar com a vitória”, comentou, em declarações à Lusa, o jogador de Paredes.
Ricardo Santos, de 41 anos, está de regresso ao traçado desenhado pelo mítico Seve Ballesteros em Óbidos, depois da última presença em 2020, ano em que alcançou o 24.º lugar, e diz estar “ansioso por voltar a jogar em casa”, numa semana em que não teve entrada no BMW PGA Championship, evento das Rolex Series no Wentworth Club.
“Já sabia que não tinha acesso ao torneio, visto ser pontuável para as Rolex Series, e, entre ficar a treinar ou competir, preferi jogar o Open de Portugal. É sempre um prazer jogar o Open do meu país”, frisou à agência Lusa Santos, número 165 do ranking do DP World Tour.
Esta temporada, o profissional português, que se sagrou campeão do Madeira Islands Open em 2012, ano em que o torneio integrava o calendário do principal circuito europeu, jogou 13 torneios e passou sete ‘cuts’, revelando alguma irregularidade em termos de resultados.
“Tenho estado a jogar bem e sinto-me bem fisicamente. Mas tenho entrado em poucos torneios este ano e isso não ajuda a ganhar consistência. Não sinto nenhuma fragilidade em concreto no meu jogo por esta altura, mas falta aliar todos os aspetos do jogo na mesma semana, assim como um pouco de sorte”, afiançou o profissional algarvio, que tem o 11.º lugar no ISPS Handa World Invitational, no final de agosto, como o melhor resultado da época.
Em Óbidos, Santos espera “jogar ao seu melhor nível e alcançar o melhor resultado possível”, num torneio que “servirá de treino e preparação para o resto da época no DP World Tour”, um circuito também disputado por Pedro Figueiredo, que este ano vai falhar a participação no Open de Portugal por estar “cansado, na sequência de quatro torneios seguidos”, e para evitar jogar “10 provas em 11 semanas, o que seria mentalmente e fisicamente desgastante.”
Ao contrário de Figueiredo, a trabalhar “para acabar bem a época e manter o cartão do DP World Tour”, como confessou à Lusa, Ricardo Melo Gouveia está de volta ao Open de Portugal e é uma das principais figuras da 61.ª edição do evento português do Challenge Tour.
Melo Gouveia, seis vezes vencedor na segunda divisão do golfe europeu, já disputou 19 provas este ano, conquistou um troféu, no Abu Dhabi Challenge, e alcançou três ‘top 10’, no Andaluzia Challenge de Cádis, no Blot Open de Bretagne, e há uma semana no Challenge de Espanha.
O jogador da Quinta do Lago chega em boa forma à zona Oeste, como número 21 na ‘Road to Maiorca’, a hierarquia do Challenge Tour, e juntamente com Ricardo Santos, Tomás Bessa, o irmão Tomás, Vítor Lopes, Pedro Lencart e João Pinto Basto vão defender as cores nacionais num ‘field’ composto por 144 jogadores.
Entre as principais figuras do Challenge Tour, o Open de Portugal vai trazer ao Royal Óbidos Golf Resort dois ex-campeões do Portugal Masters, o espanhol Álvaro Quiros (2008) e o britânico Steven Brown (2019), os franceses Ugo Coussaud, número dois no ranking, e o jovem Martin Couvra, de 20 anos, que no domingo venceu o Challenge de Espanha como amador.