A secretária de Estado da Proteção Civil disse hoje que foi reforçada a capacidade de intervenção dos bombeiros e agentes de proteção civil face ao mau tempo e alertou a população para que adote comportamentos adequados à situação meteorológica.
Em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no concelho de Oeiras (distrito de Lisboa), Patrícia Gaspar afirmou, cerca das 09:30, não ser possível saber quais as zonas onde a situação possa ser mais intensa.
“A informação que temos é que todo o continente será afetado por precipitação intensa, vento forte e agitação marítima. Nas últimas 48 horas, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil já vinha a acompanhar a evolução das previsões e em função disso, em termos de medida de antecipação, foi reforçada a capacidade de intervenção dos corpos de bombeiros e diferentes agentes de proteção civil, elevando o estado especial de alerta para laranja, que estará em vigor até às 00:00 [de sexta-feira]”, disse.
Patrícia Gaspar realçou também ter sido reforçado o contacto com as autarquias, que “têm um papel importante de primeira linha no seu território”.
A secretária de Estado da Proteção Civil lembrou que na quarta-feira foram também enviados SMS de alerta para o mau tempo à população e que os serviços de atendimento na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) foram reforçados.
Foi também reforçado o contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para se conseguir “garantir um permanente reforço das informações relativamente ao que são as bacias hidrográficas e o comportamento dos principais cursos de água”.
Patrícia Gaspar deixou um apelo à população para que procure restringir deslocações desnecessárias, para garantir a máxima proteção de todos.
“Ter um enorme cuidado no que diz respeito à condução, assumindo uma condução defensiva, evitando estradas com sinais de inundação, evitar tudo o que seja presença e atividades na orla costeira, fixar estruturas que podem cair e garantir a limpeza dos sistemas de escoamento das águas pluviais”, indicou.