O piloto luso gastou 3:13.09 horas para cumprir os 299 quilómetros cronometrados, deixando o segundo classificado, o saudita Yasir Seaidan (MMP) na segunda posição, a 2.48 minutos. O francês Xavier de Soultrait (Bardahl) foi o terceiro, a 04.54 minutos.
“Fizemos uma etapa limpa isenta de erros e que, acima de tudo, nos fez recuperar bastante tempo para o nosso companheiro na South Racing e líder da Geral SSV, [o espanhol] Gerard Farrés Guell. Estamos conscientes do nosso andamento e sabemos que não podemos cometer erros até ao final se queremos sonhar com um bom resultado neste Dakar. Trabalho e empenho vão ser as palavras de ordem ao longos dos próximos dias”, garantiu João Ferreira, que faz equipa com o navegador Filipe Palmeiro.
Este é o 42.º triunfo português em etapas do Dakar, numa série que começou em 1997 com a vitória de Duarte Guedes (em automóveis) na nona etapa. Nesse ano, Paulo Marques, nas motas, viria a vencer a 13.ª etapa.
Este é o segundo triunfo da dupla João Ferreira/Filipe Palmeiro, que já tinham vencido a nona tirada da edição de 2023, primeira deste ano para portugueses.
Hélder Rodrigues, em motas, é o recordista, com nove triunfos, conseguidos entre 2007 e 2016.
Nas quatro rodas, Carlos Sousa é o mais vitorioso, com seis, entre 2000 e 2014.
Com este triunfo, João Ferreira recuperou 17 minutos ao líder da classificação dos SSV, Farrés Guell, mas mantém a sétima posição, a 31.09.
Nesta categoria, o navegador Fausto Mota terminou na quarta posição, juntamente com o piloto brasileiro Cristiano Batista (Can Am), e ocupa idêntica posição na geral.
Nos Challenger (veículos ligeiros protótipos), Ricardo Porém (MMP) foi quinto classificado e João Monteiro (Can Am) o 14.º.
Na geral, Porém é 12.º e João Monteiro o 14.º.
Ainda na etapa de hoje, mas nas motas, a vitória sorriu ao piloto chileno Jose Ignacio Cornejo (Honda), que ascendeu à liderança da categoria.
O piloto da equipa oficial da Honda, gerida pelo português Ruben Faria, concluiu os 299 quilómetros cronometrados de hoje com o tempo de 2:51.11 horas, deixando o segundo classificado, o norte-americano Ricky Brabec (Honda) a 2.59 minutos, com o argentino Kevin Benavides (KTM) em terceiro, a 3.18.
Rui Gonçalves (Sherco), na oitava posição, foi o melhor português na etapa de hoje. António Maio (Yamaha) foi 22.º e Bruno Santos (KTM) o 35.º. Mário Patrão (Honda), em 52.º, foi hoje o segundo classificado dos veteranos, classificação que lidera com quase duas horas de vantagem.
Na geral das motas, ‘Nacho’ Cornejo assumiu a liderança, por troca com Ross Branch (Hero), que está, agora, a 1.15 minutos. Atrás do piloto do Botswana está Ricky Brabec, a 4.56 minutos do líder.
Rui Gonçalves é 14.º, a 54.28 minutos.
Nos automóveis, o francês Sébastien Loeb (BRX) conquistou uma etapa da prova pela 24.ª vez, primeira nesta edição. O antigo piloto de ralis, nove vezes campeão mundial, é o quinto piloto diferente a vencer nesta edição do Dakar em cinco dias de prova já disputados (incluindo o prólogo).
Loeb gastou 2:36.02 horas, deixando o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota) na segunda posição, a 1.08 minutos. O qatari Nasser Al-Attiyah (BRX) foi o terceiro, a 1.22.
O navegador Paulo Fiúza, que acompanha o lituano Vaidotas Zala (Mini), terminou na oitava posição.
Na geral, Al-Rajhi mantém o comando, com 4.29 minutos de avanço para o espanhol Carlos Sainz (Audi), com Al-Attiyah em terceiro, a 11.03.
Na quarta-feira disputa-se a quinta etapa da prova, entre Al-Hofuf e Shubaytah, com 645 quilómetros, 118 deles cronometrados. É o regresso do mar de dunas do Quarto Vazio, o deserto da Arábia Saudita.