“Estas medidas, que incluem o compromisso de abrir o porto de Ashdod, a abertura do ponto de passagem de Erez e o aumento significativo nas entregas de ajuda da Jordânia diretamente para Gaza devem agora ser implementadas rapidamente e completamente”, frisou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, em comunicado.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha divulgado antes que Israel vai permitir temporariamente a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, assolada pela fome, através do porto de Ashdod e do ponto de passagem de Erez.
O gabinete de guerra autorizou o Governo a “tomar medidas imediatas para aumentar a ajuda humanitária” com a finalidade de “evitar uma crise humanitária” e “assegurar a continuação dos combates”, referiu o gabinete de Netanyahu, em comunicado.
Esta informação por Telavive tinha sido avançada poucas horas após um aviso do Presidente dos EUA Joe Biden, que disse na quinta-feira ao primeiro-ministro israelita que o futuro do apoio norte-americano à guerra de Israel em Gaza dependia da adoção de novas medidas para proteger civis e trabalhadores humanitários.
A guerra na faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em território israelita, em 07 de outubro, que resultou na morte de 1.170 pessoas no lado de Israel, a maioria das quais civis mortos no mesmo dia, de acordo com uma contagem da France-Presse, com base em dados oficiais israelitas.
Israel lançou uma operação militar de retaliação em Gaza que já provocou mais de 33 mil mortos, a maioria dos quais civis, segundo o ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita Hamas.