Nos últimos anos, em Portugal, temos observado um significativo aumento na imigração descontrolada, um desafio para um país de pequenas dimensões. É inquestionável que Portugal enfrenta uma carência de mão-de-obra para suprir as demandas económicas. Contudo, a entrada desordenada de imigrantes suscita preocupações tanto a curto quanto a longo prazo em toda a Europa. A falta de mão-de-obra em Portugal é evidente, mas é importante questionar a qualidade dessa mão-de-obra e as consequências associadas. A mão-de-obra barata ligada a esta imigração descontrolada está diretamente relacionada com a corrupção, o que tem impactos prejudiciais para a sociedade.
Muitos imigrantes acabam por aceitar condições de trabalho precárias, com salários abaixo do mínimo estabelecido, vivendo em habitações superlotadas e carentes de higiene. Alguns chegam a Portugal enganados por promessas de governos de esquerda, aproveitando-se da vulnerabilidade destas pessoas. Ao mesmo tempo, outros chegam sem conhecimento do português ou do inglês, o que dificulta a sua integração na sociedade. É crucial que o país estabeleça controlos fronteiriços rigorosos e criteriosos para selecionar os imigrantes que desejam trabalhar e viver aqui. Isso implica a análise de currículos, antecedentes criminais e condições de habitação.
Não devemos permitir a entrada indiscriminada de pessoas em Portugal sem conhecer o seu historial. Contudo, parece que o governo atual negligencia estas preocupações em prol do enriquecimento dos cofres do Estado. A preocupação com a possível entrada de criminosos ou pessoas mal-intencionadas parece ser secundária em relação à perspetiva de aumentar os recursos financeiros do país. No entanto, a realidade difere desta visão otimista. Estamos a assistir à deterioração de setores-chave da sociedade, como o mercado das plataformas eletrónicas de transporte (Uber/Bolt) e a indústria hoteleira, entre outros. Esta imigração descontrolada está a criar desconforto e desrespeito pela nossa cultura e costumes, além de contribuir para o aumento da criminalidade, como tem sido amplamente documentado pelos mass media.
A solução para este problema passa por um controlo rigoroso das fronteiras e um processo de seleção mais criterioso dos imigrantes. Portugal precisa de equilibrar as suas necessidades económicas com a preservação da sua identidade cultural e segurança pública. É hora de repensar a nossa abordagem em relação à imigração e procurar um equilíbrio que beneficie todos os envolvidos. Olhando para exemplos noutros países da Europa, podemos encontrar abordagens que têm resultado na gestão da imigração.
A Suíça, por exemplo, implementou um sistema de quotas para a entrada de imigrantes, baseado nas necessidades do mercado de trabalho. Este sistema permite que o país controle a entrada de estrangeiros de acordo com as demandas económicas, evitando assim um excesso de mão-de-obra barata. Da mesma forma, a Austrália adota um sistema de pontos para a seleção de imigrantes qualificados. Onde os candidatos são avaliados com base em critérios como educação, experiência de trabalho e habilidades linguísticas. Isso garante que os imigrantes contribuam positivamente para a economia e sociedade do país. Além disso, é importante olhar para o exemplo dos Estados Unidos, onde a imigração ilegal é estritamente reprimida. Embora a imigração seja uma parte importante da história americana, o país tem mantido políticas rigorosas para garantir que a entrada de imigrantes seja controlada e legal. Isso ajuda a evitar problemas relacionados com a entrada indevida de estrangeiros.
Em resumo, é fundamental que Portugal adote uma abordagem mais criteriosa em relação à imigração, à semelhança de outros países europeus e mundiais. Isso não apenas resolverá as questões relacionadas com a mão-de-obra barata e a corrupção, mas também preservará a identidade cultural e a segurança pública do país. É hora de agir de forma responsável para o benefício de todos os cidadãos.