Já os avisos laranja emitidos pelo IPMA referem-se aos distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga devido à previsão de agitação marítima, com ondas de noroeste com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir 11 metros de altura máxima.
Os avisos nestes sete distritos vigoram entre as 18h00 de terça-feira e as 15h00 de quarta-feira.
Toda a costa de Portugal continental vai estar sob aviso amarelo devido à agitação marítima a partir das 12h00 de terça-feira, prolongando-se até às 03h00 de quarta-feira, tendo em conta a previsão de ondas de noroeste com quatro a cinco metros.
Os distritos da Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo devido à neve, com o IPMA a prever queda de neve com acumulação acima de 1.600 metros, que poderá ser de 10 cm na Torre.
O instituto dá ainda conta como impactos prováveis: perturbação causada por queda de neve com acumulação e possível formação de gelo, por exemplo, vias condicionadas ou interditas, danos em estruturas ou árvores, abastecimentos locais prejudicados.
Este aviso nestes dois distritos do interior norte vai vigorar entre as 00:00 de terça-feira e as 00:00 de quarta-feira.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe “situação meteorológica de risco moderado a elevado, e o amarelo, quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou no domingo medidas preventivas face às previsões de tempo frio, em especial na região Norte, recordando que há um aumento do risco de doenças respiratórias, agravamento de condições crónicas e acidentes.
Dando conta de que o IPMA prevê para os próximos dias tempo frio, com alguns distritos do Norte de Portugal continental a registarem temperaturas negativas, a DGS emitiu algumas recomendações à população para que se proteja dos efeitos negativos do frio na saúde.
Entre as recomendações estão evitar exposições prolongadas ao frio e mudanças bruscas de temperatura, vestir por camadas, usar gorro, luvas e cachecol, tentar “não ficar sentado mais de uma hora seguida” quando se estiver em casa, beber água mesmo que não se tenha sede, consumir sopas e bebidas quentes, evitar álcool, aumentar o consumo de alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e antioxidantes (por exemplo, frutos e hortícolas), e evitar alimentos fritos, com muita gordura ou açúcar.
A DGS apela também a uma “atenção reforçada com os mais vulneráveis” como crianças pequenas, pessoas idosas, pessoas com doenças crónicas, trabalhadores ao ar livre, pessoas em situação de isolamento ou sem-abrigo, além de sugerir cuidados com a atividade no exterior, evitando-se esforços intensos no frio e usando roupa adequada.