Censura, rolha style.

Por estes dias, em mais um caso político, bem ao estilo socialista, as instituições levaram mais um soco na sua dignidade e função. A maior questão levantada é que o partido PS 2 ainda não se encontra preparado para eleições, narrativa que concordo pois o que se tem visto no último ano é um líder a visitar “ Capelinhas” para consumo interno. Nunca foi mostrado ou existiu um discurso sobre a forma como será a alternativa, nunca vimos uma ideia sem que corra atrás da agenda política. No entanto as altas esferas da política nacional consideram que são “ credíveis”, só pode ser para rir, basta analisar o que se passou nos últimos 6 meses e verificar a incoerências e o desligar do grupo parlamentar e da equipa do seu líder, de notar a falta de pulso e da ideia ideologia andar por aí a flutuar à procura de um porto de abrigo.

O que mais me desagrada é o facto de constantemente e insistentemente afirmarem que não existe mais alternativa nenhuma, como podem ter esta noção se não existe um canal de TV com um comentador ou espaço para que o 3º partido com representação parlamentar se possa exprimir, como podem saber se existe mais alternativas se está em prática a lei da rolha, uma verdadeira censura de expressão, engraçado que na semana do aniversário do 25 de Abril, data que se festeja a liberdade, o espaço na comunicação social não é reflexo dessa mesma liberdade e a prática corrente é mesmo a censura. Vejamos o canal do estado, zero comentadores/opinadores que possam livremente falar do partido CHEGA sem apimentar discurso com ódio, canal pago por todos, mesmo pelos que se identificam com o partido que dá voz ao povo, não tem direito a que a sua voz esteja na sua defesa nos meios do estado, na TVI e SIC é natural que as clientelas habituais não permitam uma voz que coloque em questão o efeito da arte seguida nos últimos 49 anos de manipulação, de calculismo e narrativa condicionada desta política que se vive em Portugal. O discurso é combinado e altamente condicionado, basta assistir às linhas de pensamento e à composição dos comentadores que por lá residem.

Qual o motivo que existe em que o Partido CHEGA não tenha o seu espaço mediático, qual o medo que existe nos directores de informação, será legítimo ou será pago?

O que sabemos e nos irrita é que nós que vivemos, discutimos e sabemos a verdadeira motivação do programa político e seu impacto não conseguimos digerir os rótulos e as ideias absurdas, que querem fazer passar, que nós defendemos e sabemos que o tempo nos vai mostrar o quanto a narrativa contra o CHEGA é injusta e apenas tem o propósito de criar anti-corpos.

Vejamos como está a ser difícil lidar pelos opinadores com a liderança de Giorgia Meloni em Itália, aqueles que disseram que ia ser o caos, que ia ser uma calamidade humana que como líder ia ser fraca, em apenas 4 meses já meteram a “viola no saco” e assobiam para o lado, sim a Itália ao contrário dos países referência Alemanha e França está a dar a volta e com uma integração internacional e interna acima da média, basta verificar as alterações e ajudas ao trabalho que se implementaram no dia 1º de Maio, confirmar as inúmeros acordos com África e outros países importantes.

Voltando ao nosso “ jardim”, alternativa a “rosas” e “laranjas” só mesmo a vontade e sabedoria do povo que trabalha, que sabe o valor e intensidade das dores do trabalho e sabe quais as prioridades que uma sociedade necessita. Os outros “hortícolas e florais” já todos sabemos o que prometem e o modus operandi da sua ação, hoje cantam em nome do povo mas logo que lá chegam a cantiga é a do pilim no bolso.

Haja justiça e muita resiliência para ver a verdade não contaminada.

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