Presidente da Águas de Portugal quer “consequência” para quem desperdiça

© D.R

O presidente da Águas de Portugal, José Furtado, defendeu  que quem desperdiça água “tem que ter uma consequência”, mas garantiu que “não vai faltar água na torneira este ano”.

“Podemos afirmar, com a informação disponível, que não vai faltar água na torneira este ano. Em 2022 foi bem mais gravoso”, disse José Furtado em entrevista ao programa Conversa Capital, da Antena 1 e Jornal de Negócios.

O presidente da Águas de Portugal lembrou as “medidas de contingência” e a sensibilização pública dos portugueses em 2022, considerando agora que “o tema das tarifas é relevante” para mudar comportamentos de desperdício de água.

“A água é um bem escasso e quem queira fazer uso abusivo de águas, desperdício, tem que ter uma consequência. Como o uso do saco de plástico tem uma repercussão”, comparou o responsável, advogando que “tem que haver uma discriminação positiva para determinados segmentos populacionais”.

Para José Furtado, “o tema das tarifas é relevante nesta dimensão nova que é mudar comportamentos, ajustar comportamentos às circunstâncias. Claramente é instrumental nisto, na mudança de comportamentos”.

Na quinta-feira, o ministro do Ambiente e da Ação, Duarte Cordeiro, disse que Portugal continental tinha, no fim de maio, 36% do território em seca severa ou extrema, incidindo especialmente no sul do país.

Citando dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Duarte Cordeiro precisou que em 30 de maio 28% do território estava em seca severa e 8% em seca extrema, afetando especialmente as zonas do vale do Tejo e sul do país.

Últimas do País

A ULS Amadora-Sintra abriu um inquérito interno ao caso divulgado pela Polícia Judiciária de um alegado abuso sexual de uma utente no Hospital Fernando Fonseca, envolvendo dois internados, anunciou hoje a instituição.
As infeções respiratórias graves continuam a aumentar em Portugal, sobretudo em idosos e crianças, com aumento de casos de gripe nos cuidados intensivos na semana passada e excesso de mortalidade por todas as causas, revelou hoje o INSA.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 19 pessoas que conduziam com excesso de álcool no sangue, durante o primeiro dia da operação Natal e Ano Novo 2025/2026, que arrancou na quinta-feira e e que já regista um morto.
O bacalhau deverá ficar mais caro já no próximo ano, face à redução de quotas no Mar de Barents e ao contexto internacional, segundo as estimativas da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 84 pessoas no primeiro dia da operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança 2025-2026, entre elas 15 por condução em estado de embriaguez e 12 por conduzirem sem carta.
Quatro serviços de urgência hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia vão estar encerrados no sábado, subindo para cinco no domingo, a maioria na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
O CHEGA elegeu nas últimas eleições autárquicas 13 presidentes de junta. Se um dos temas da campanha foi a ‘imigração’, a ‘passagem de atestados de residência sem qualquer controlo’ foi o tema e uma das grandes bandeiras dos autarcas do CHEGA.
Felicidade Vital, deputada do CHEGA, acusa o Governo de promover um verdadeiro retrocesso nos direitos das mulheres através do novo pacote laboral. A deputada alerta que o diploma fragiliza vínculos, alarga horários e facilita despedimentos num mercado onde “as mulheres já concentram os salários mais baixos e os contratos mais instáveis”, classificando a reforma como um ataque direto à maternidade, à conciliação entre vida profissional e familiar e à autonomia feminina.
A Linha SNS 24 atendeu desde o início de dezembro cerca de 307 mil chamadas, um aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado, e o tempo médio de espera foi de 10 minutos.
A estrutura de missão da Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA), criada para regularizar processos em atraso, termina no final do ano com um saldo positivo de 62 milhões de euros.