Zelensky acusa Putin de matar líder do Grupo Wagner

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, responsabilizou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, pela morte do líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, ocorrida num desastre de avião em agosto numa zona a norte de Moscovo.

“Ele matou Prigozhin, pelo menos esta é a informação que todos nós temos, não temos outra informação”, disse Zelensky numa conferência em Kiev, citado pela agência France Presse (AFP).

Os homens do Grupo Wagner estiveram na linha de frente dos combates no leste da Ucrânia, incluindo a batalha pela cidade de Bakhmut, capturada pelas forças russas em maio, após quase um ano de combates sangrentos.

Após a queda de Bakhmut e de uma tensão crescente com o ministro da Defesa e a chefia do exército da Rússia, Prigozhin liderou uma rebelião no final de junho, com operacionais do Grupo Wagner a conduzirem uma marcha em direção a Moscovo com o objetivo de afastar as lideranças militares russas.

A rebelião foi travada pela mediação de Alexander Lukashenko, aliado de Putin e Presidente da Bielorrússia, para onde parte do Grupo Wagner se deslocou, antes da morte de Prigozhin e de homens da cúpula da empresa paramilitar num desastre aéreo, em 23 de agosto.

Os representantes do Grupo Wagner estavam a bordo de um jato privado que fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo.

Putin rejeitou estar por detrás da morte de Prigozhin, descrevendo-o como um homem talentoso que fez muito pela Rússia mas que cometeu erros.

Últimas de Política Internacional

A presidente do Parlamento Europeu (PE) pediu hoje a implementação do novo pacto em matéria de migrações e asilo, reconhecendo que é um assunto que se tem arrastado entre os Estados-membros.
Os dois candidatos à Casa Branca, Donald Trump e Kamala Harris, "continuam empatados" nas sondagens.
A Missão Internacional Independente de Determinação dos Factos da ONU para a Venezuela divulgou na terça-feira um relatório a denunciar crimes cometidos pelas autoridades durante as eleições presidenciais de julho no país.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, congratulou-se hoje com a posição assumida pela presidente da Comissão Europeia, que defendeu a criação de centros de acolhimento e processamento de migrantes irregulares em países fora da União Europeia.
A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou esta segunda-feira o projeto-lei iraniano que agrava as sentenças das mulheres que não usem o véu islâmico considerando que se vai verificar “resistência” contra as autoridades.
O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje as novas regras comunitárias para melhorar as condições de trabalho dos mais de 28 milhões de trabalhadores de plataformas digitais de trabalho, como Uber ou Glovo, concedendo-lhes direitos laborais.
O Governo talibã do Afeganistão proibiu os meios de comunicação social de publicar imagens de seres vivos, acrescentando que os jornalistas das várias províncias já tinham sido avisados da aplicação gradual da medida.
A coligação de partidos de esquerda e de direita que está no poder na Islândia desde novembro de 2021 desfez-se hoje, anunciou o primeiro-ministro, Bjarni Benediktsson, propondo a realização de novas eleições em novembro.
O Governo francês anunciou hoje que pretende apresentar ao parlamento uma nova lei sobre a imigração no início de 2025, quando a União Europeia (UE) está a ponderar reforçar ainda mais a sua política de migração.
O candidato republicano à vice-presidência dos Estados Unidos, JD Vance, prometeu a centenas de apoiantes em Reading, uma das cidades mais pobres do país, no estado da Pensilvânia, mais apoio à indústria transformadora.