Atravessamos uma hecatombe na Educação e Ensino em Portugal “…se os Encarregados de Educação se juntarem aos Professores na luta pela Educação, tudo se resolverá sem danos para os alunos a todos os níveis!
Afinal a luta dos Professores é também e sobretudo pela Educação e pelos alunos e pelo seu futuro! “A escola pública está a morrer graças aos nossos governantes e os alunos serão os grandes prejudicados!” escrito por um professor que se preocupa, que está interessado no melhor para os seus alunos.
Sim, é preciso os Encarregados de Educação se juntarem a quem quer o melhor para a escola pública portuguesa, os Professores e todos os Funcionários que fazem trabalhar a escola.
Os Encarregados de Educação têm de agir depressa pois têm a FORÇA de mudar tudo isto. Quando se apela, e bem, a que se pressione quem representa os Encarregados de Educação, temos de dizer diretamente que as suas ações em muito contribuem para o estado em que se encontra a educação para o bem e para o mal os Pais têm que se envolver na Escola de forma séria e sem Partidarismos. O interesse é sempre o superior interesse dos alunos.
Estamos num impasse, em que o PS com a conivência dos outros Partidos do Sistema PSD, BE e PCP pelo menos, que tiveram pelo menos 20 anos para resolver todos os problemas que estamos a assistir, e que apenas o que fizeram foi prejudicar o ensino público, a escola pública com políticas redutoras, sem terem um plano estratégico concreto e realista.
O Ministro da Educação João Costa afirmou no Parlamento que: “98% dos alunos têm todos os professores e aulas a todas as disciplinas… “. (Notícias ao Minuto, em 22 de setembro de 2023) …MENTIRA…A REALIDADE É OUTRA!
De acordo com o site oficial do XXIII Governo Constitucional, ao qual João Costa está vinculado enquanto Ministro da Educação, em comunicado datado de 12 de Setembro de 2023, iniciaram o Ano Letivo de 2023/2024, no Ensino Público, 1.127.818 alunos, desde o Pré-Escolar até ao Ensino Secundário, ora, e assim sendo, e pelas palavras do Ministro da Educação proferidas no Parlamento em 22 de Setembro de 2023, conclui-se que apenas 2% dos alunos matriculados no Ano Letivo de 2023/2024 não terão ainda todos os professores ou aulas a todas as disciplinas.
No entanto, pelo número total de alunos matriculados no Ano Letivo de 2023/2024, dado a conhecer no site oficial do Governo, anteriormente citado, infere-se, então, que cerca de 22.556 alunos não terão todos os professores ou aulas a todas as disciplinas, correspondentes aos 2% atrás mencionados…
Resumindo e concluindo: Depois das contas feitas, o Ministro da Educação contabilizará cerca de 22.556 alunos que não têm ainda todos os professores ou aulas a todas as disciplinas, enquanto a Comunicação Social refere entre 85.000 e 92.000 discentes nessas condições… caso presente, é praticamente impossível conciliar a versão apresentada pelo Ministro com a que foi veiculada pela Comunicação Social…
– Terá o Ministro deturpado a verdade dos factos?
– Se o Ministro não deturpou a verdade dos factos, será, então, legítimo inferir que a Comunicação Social tem vindo a difundir notícias falsas?
A incoerência e a discrepância entre as duas versões apresentadas são de tal forma evidentes e acentuadas que se torna praticamente impossível que ambas possam corresponder à realidade, ou seja, à verdade dos factos…
As manifestações de desagrado dos professores por Todo o País, não são feitas de ânimo leve, mas sim com a amargura e o desespero para poderem trabalhar condignamente e oferecerem aos seus alunos um ensino de qualidade com seriedade e tranquilidade que deve ser um ano letivo.
Neste momento temos alguns (um universo pequeno), que não sendo profissionalizados, tentam abraçar o ensino… digo tentam, porque muitos desistem ao fim de algum tempo, atendendo à barbaridade que se exige a quem está numa escola. Esta realidade irá colocar em causa a “estratégia” que o Ministro da Educação tem vindo a tentar colocar em prática para debelar a falta de professores.