Irão garante apoio a Hamas e Jihad Islâmica

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amirabdolahian, garantiu ao líder do braço político do grupo islamita Hamas, Ismail Haniye, e ao secretário-geral da Jihad Islâmica, Ziad al Najala, apoio às milícias palestinianas no conflito com Israel.

© D.R.

“A resistência é forte do lado da Palestina. A estrutura política e de segurança do regime israelita ruiu e só a sua máquina de guerra funciona contra os civis”, afirmou o chefe da diplomacia iraniana na rede social X (antigo-Twitter).

Anteriormente, Amirabdolahian teve uma conversa telefónica com o seu homólogo egípcio, Samé Shukri, no âmbito de “consultas diplomáticas” organizadas com “as autoridades dos países islâmicos sobre a necessidade de pôr fim aos crimes de guerra sionistas contra o povo oprimido de Gaza”.

“O objetivo final do falso e ocupador regime israelita é a migração forçada dos residentes de Gaza e da Cisjordânia para a região do Sinai no Egito e partes da Jordânia”, disse ao seu homólogo egípcio, segundo um comunicado.

“Na verdade, Telavive está a tentar estabelecer um Estado palestiniano, mas fora do território histórico dos palestinianos. Mas a resistência tem sido o principal obstáculo à realização dos perturbados sonhos dos sionistas”, acrescentou.

Hussein Amirabdolahian exigiu também a “cessação imediata da matança do povo palestiniano, o envio de ajuda humanitária e uma firme oposição à política de migração forçada dos residentes palestinianos da Faixa de Gaza”.

O ministro iraniano declarou-se “contra a expansão do âmbito da guerra”, mas defendeu “que o povo palestiniano se mantenha nos seus territórios”, contou Shukri, no mesmo comunicado.

Por sua vez, o Hamas disse que a conversa com Amirabdolahian tem sido sobre diferentes alternativas para impedir os “crimes brutais” que Israel está a cometer na Faixa de Gaza.

De acordo com um comunicado, Amirabdolahian e Haniye discutiram “como usar todos os métodos para impedir os crimes brutais cometidos pelo inimigo na Faixa de Gaza”, e sobre os “últimos desenvolvimentos relacionados com a agressão sionista à Faixa de Gaza”.

Últimas do Mundo

A OpenAI está a trabalhar num novo sistema para o ChatGPT identificar automaticamente quando está a interagir com um adolescente ou menor de idade, de forma a ativar uma experiência adequada à sua idade e bloquear conteúdo impróprio.
O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro recebeu hoje alta hospitalar após passar a noite internado e regressou à sua residência, onde se encontra em prisão domiciliária por incumprimento de medidas cautelares.
O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro, condenado na semana passada a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, está com um problema renal e vai permanecer hospitalizado, anunciou hoje a unidade de saúde.
A polícia espanhola anunciou hoje a detenção de 19 pessoas suspeitas de homicídio e tortura a bordo de uma embarcação de migrantes do Senegal com destino às Canárias.
O tribunal de Estugarda, Alemanha, condenou hoje a prisão perpétua o autor dum ataque com faca na cidade de Mannheim, em 2024, que provocou a morte de um polícia durante uma manifestação anti-islâmica.
O novo sistema europeu de controlo de fronteiras externas para cidadãos extracomunitários vai entrar em funcionamento a partir de 12 de outubro em Portugal e restantes países do espaço Schengen, anunciaram hoje as autoridades.
Vestígios de ADN recolhidos em dois objetos encontrados perto do local do homicídio do ativista conservador Charlie Kirk correspondem ao do suspeito detido pelas autoridades, anunciou hoje o diretor do FBI, Kash Patel.
O alemão Christian Brückner, principal suspeito no caso do desaparecimento da criança ‘Maddie’ McCann, em 2007 numa estância balnear algarvia, recusou ser ouvido pela Polícia Metropolitana de Londres (‘Met’), informou hoje esta força policial.
Pelo menos 19 mulheres e crianças morreram após um autocarro ter caído a um rio em Zanfara, um estado no noroeste da Nigéria, avançou hoje a agência France-Presse (AFP).
André Ventura pediu a prisão de Pedro Sánchez, elogiou os confrontos em Múrcia e atacou a imigração em massa. Em Madrid, defendeu uma Europa “com menos imigrantes” e criticou ativistas pró-Gaza. Líder do CHEGA diz ter “orgulho tremendo” no que aconteceu em Espanha.