Eurostat confirma PIB da zona euro a crescer 0,1% no 3.º trimestre e Portugal com 3.ª maior subida

O Eurostat confirmou hoje que as economias da zona euro e da União Europeia (UE) tiveram um crescimento homólogo de 0,1% no terceiro trimestre e com Portugal a apresentar a terceira maior subida do Produto Interno Bruto (PIB).

© D.R.

O gabinete estatístico europeu confirma assim, no boletim hoje divulgado, o abrandamento para 0,1% na zona euro e na UE, do crescimento homólogo do Produto Interno Bruto (PIB), que tinha acelerado, respetivamente, 0,5% e 0,4% no trimestre anterior.

Para Portugal, o Eurostat reviu a estimativa anterior de maior crescimento para o terceiro maior, com base em dados de mais Estados-membros.

Na variação trimestral, o PIB da zona euro recuou 0,1% e o da UE voltou a manter-se estável entre julho e setembro, quando, no segundo trimestre tinha crescido 0,2% entre os países da moeda única.

Face ao terceiro trimestre de 2022, entre julho e setembro, as maiores acelerações do PIB foram registadas em Chipre (2,2%), na Roménia (2,1%) e em Portugal (1,9%), com as principais diminuições a serem observadas na Irlanda (-4,7%), na Estónia (-2,5%) e na Áustria (-1,2%), com a economia da Alemanha, a maior da UE, a recuar 0,4%.

Na comparação com o segundo trimestre do ano, a Irlanda (-1,8%), a Finlândia (-0,9%) e a Dinamarca e a República Checa (-0,3% cada, apresentaram os principais recuos, com a Polónia (1,4%), Chipre (1,1%) e a Hungria (0,9%) a registarem as maiores subidas do PIB.

O PIB alemão recuou 0,1% na variação em cadeia.

No que se refere à taxa de crescimento do emprego, incluída neste boletim, mas sem dados por Estado-membro, a zona euro registou uma subida homóloga de 1,4% e trimestral de 0,3%, com a UE a apresentar uma média, respetivamente, de 1,3% e 0,2%.

Últimas de Economia

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,8% até setembro, face ao mesmo período de 2024, para 57,028 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir um reforço em 250 milhões de euros da garantia pública a que pode aceder para crédito à habitação para jovens, disse hoje o presidente executivo em conferência de imprensa.
O índice de preços dos óleos vegetais da FAO foi o único a registar um aumento em outubro, contrariando a tendência de descida generalizada nos mercados internacionais de bens alimentares. O indicador subiu 0,9% face a setembro, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022, segundo o relatório mensal divulgado pela organização.