O conflito entre Israel e Palestina é um dos mais antigos e complexos do mundo. Há séculos, os dois povos disputam o mesmo território, o que levou a uma série de guerras e conflitos armados. A solução para este conflito é complexa e não há uma resposta fácil. No entanto, existem algumas propostas que podem contribuir para a paz entre os dois povos como por exemplo a solução de dois Estados.
Em primeiro lugar, a solução de dois Estados é a proposta mais amplamente aceite para resolver o conflito israelo-palestino. Esta solução prevê a criação de dois Estados independentes, um israelense e um palestino, vivendo lado a lado em paz, riqueza e segurança. Esta solução tem o apoio de grande parte da comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas e os Estados Unidos. No entanto, a sua implementação é complicada por uma série de fatores, incluindo as reivindicações territoriais de ambos os lados e a violência contínua.
Desde a segunda guerra mundial que os Estados Unidos tem mantido uma presença proativa no Médio Oriente por razoes económicas e estratégicas. A partir da guerra de 1967, Washington tem estado envolvido na procura de uma solução pacífica para o conflito entre Israel e o Estado Árabe. Em alguns momentos, os Estados Unidos providenciaram uma dinâmica e um suporte logístico eficiente a todo este esforço diplomático. A maior parte do tempo, ainda assim, o processo de paz tem sido pouco mais do que um mecanismo para tentar esconder a passagem do tempo. Na verdade, este processo tem servido por regra para adiar uma solução de bom-senso e global para os palestinianos e para contentar as pretensões dos vizinhos árabes, nomeadamente Síria e Líbano. A falta de empenho dos Estados Unidos a favor da Palestina é consequência da relação extraordinária que une os EUA a Israel e do funcionamento do aparelho político americano, especialmente do Congresso.
Em geral, os Estados Unidos têm definido os seus interesses no Médio Oriente como sendo: o acesso aos recursos petrolíferos do Golfo; a defesa do Estado de Israel; a solução do conflito entre Israel e Palestina; a manutenção de uma situação sociopolítica em benefício dos americanos, fundamentalmente através do apoio concedido a Estados Árabes com uma orientação pró-ocidente. Destaque ainda para o facto de que a principal razão para a intervenção dos Estados Unidos na região é a necessidade de conter a crescente influência russa.
Em segundo lugar, a solução de um Estado binacional é uma proposta alternativa á solução de dois Estados. Esta solução prevê a criação de um único Estado para todos os habitantes da região, sejam judeus, muçulmanos ou cristãos. Esta solução é apoiada por alguns grupos palestinos, que acreditam que é a única maneira de garantir a igualdade e a justiça para todos os habitantes da região. No entanto, é uma proposta radical que enfrenta forte oposição de Israel e de muitos grupos judeus.
Em terceiro lugar, para além das soluções de dois Estados e de um Estado binacional, existem outras propostas para resolver o conflito entre Israel e a Palestina. Uma dessas propostas é a criação de uma zona desmilitarizada entre os dois Estados. Outra proposta é a criação de um Estado soberano palestino nos territórios ocupados da Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
Destaco algumas medidas que podem contribuir para a paz: para além das soluções políticas, existem algumas medidas que podem contribuir para a paz no Estado de Israel.
Estas medidas incluem por um lado, o reconhecimento mútuo de Israel e Palestina. Este é um passo fundamental para a construção de confiança entre os dois povos.
Por outro lado, o fim da ocupação israelense dos territórios palestinos. Esta ocupação é uma fonte de grande tensão e violência.
Por outro lado, a resolução do problema dos refugiados palestinos. Este é um problema complexo que precisa de uma solução justa, coerente e fundamentada.
A paz no Estado de Israel é possível, mas exige a vontade política de ambos os lados e o apoio da comunidade internacional.