PS tentou forçar o regresso da censura a Portugal

Em causa uma Proposta de Lei do Governo que pretendia não só censurar por “delito” de opinião, como atribuir penas de prisão até oito anos a quem ousasse usar da liberdade de expressão.

© Folha Nacional

A Comissão de Assuntos Constitucionais discutiu, na última terça-feira, uma Proposta de Lei do Governo demissionário que pretendia, entre outras coisas, o regresso da censura a Portugal com direito a pena de prisão efetiva de até 8 anos em casos agravados. 

O objetivo seria aplicar estas penas a quem ousasse afirmar a sua opinião ou ideologia, caso estas se debruçassem sobre grupos étnicos ou outros, independentemente da sua razoabilidade face a determinada situação, acontecimento ou contexto específico.    

Nunca em 50 anos a liberdade de expressão esteve tão em perigo em Portugal, onde a esquerda e a extrema-esquerda tentam criminalizar até o pensamento político.  

Felizmente, esta Proposta de Lei, aprovada em Conselho de Ministros há já alguns meses, caiu pelo recuo eleitoralista do PS, para voltar em força na próxima oportunidade.    

O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou ontem estar atento a todo este tipo de tentativa de opressão à liberdade, originária das esquerdas com a complacência do PSD!

Últimas de Política Nacional

Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.
O Ministério Público (MP) pediu hoje penas entre os cinco e nove anos de prisão para os ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS) e Pinto Moreira (PSD), por suspeitas de corrupção no processo Vórtex.
O presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que o seu partido votará contra o novo pacote laboral no parlamento se o Governo não ceder em matérias como o despedimentos e alterações na área da parentalidade.
A mensagem gerou indignação, o caso abalou o ministério e levou a uma demissão, mas o inquérito interno concluiu que não houve infração disciplinar. Nataniel Araújo sai ilibado e continua como chefe de gabinete da Agricultura.
Os vereadores e deputados municipais do CHEGA têm rejeitado a criação da Comunidade Intermunicipal da Península de Setúbal.
Bruxelas paga, Lisboa faz campanha: Ângelo Pereira (PSD) e Ricardo Pais Oliveira (IL) estiveram no terreno eleitoral enquanto recebiam vencimentos do Parlamento Europeu, prática proibida pelas regras comunitárias.
A comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao INEM decidiu hoje suspender os trabalhos durante o período de Natal e Ano Novo e na segunda semana de janeiro, devido às eleições presidenciais.
Num mês em que as presidenciais já se travavam mais nos ecrãs do que nas ruas, André Ventura esmagou a concorrência: foi o candidato que mais apareceu, mais falou e mais minutos ocupou nos principais noticiários nacionais.
O Ministério da Saúde voltou a entregar um contrato milionário sem concurso: 492 mil euros atribuídos diretamente ao ex-ministro social-democrata Rui Medeiros, aumentando a lista de adjudicações diretas que colocam a Saúde no centro da polémica.