Ao longo dos últimos anos temos vindo a assistir a inúmeros debates nos quais o Partido CHEGA é acusado de ter uma visão xenófoba e racista, nomeadamente no que respeita ao tema da imigração. Aquilo que sempre foi a mensagem do Partido CHEGA, através dos seus canais oficiais, Deputados na Assembleia da República e principalmente o Presidente Dr. André Ventura, sempre foi a enorme preocupação da imigração descontrolada e da necessidade de filtrar os imigrantes que chegam a Portugal. Sempre foi colocada esta preocupação e exigência, saber quem são, se tem cadastro no País de origem e qual o motivo da migração para o nosso País, quase sempre através de canais ilegais e máfias que os exploram mais tarde através da escravidão laboral. Temos assistido ao que se tem passado em vários países da Europa, que há mais tempo e em muito maior dimensão, têm sofrido do total descontrolo da imigração, colocando em risco a segurança dos europeus, a total massificação e invasão de outro tipo de culturas e valores que não são os valores europeus, muitos comentadores e políticos do Centro e de Esquerda têm vindo a adaptar os seus comentários, adotando a mesma preocupação e exigência de acção que o Partido CHEGA tem vindo a exigir há anos! No passado este discurso do Partido CHEGA foi acusado de ser xenófobo, no presente é o discurso normal de qualquer hipócrita que comenta na televisão. Este discurso de preocupação e de exigência de controlo destes fluxos de imigração massiva quando foi protagonizado por dirigentes do CHEGA era racista, agora qualquer político ou comentador que o utilize é porque se preocupa com o bem-estar e a dignidade dos imigrantes que vivem em Portugal. Vários países europeus tomaram medidas de controlo desta imigração massiva, em Portugal os comentadores e políticos que no passado recente acusavam o CHEGA de ser xenófobo por exigir estas medidas, agora são os mesmos a afirmarem de uma forma cândida e inocente que Portugal deveria tomar medidas similares. O debate de urgência sobre “imigração em Portugal” que o Partido CHEGA requereu na Assembleia da República foi a melhor demonstração da tamanha hipocrisia e falta de coerência de todos os restantes Partidos com assento Parlamentar. Em resumo, todos os Partidos alinharam por esta visão do problema: os imigrantes são a franja da população que mais sofrem, que tem mais desemprego e se encontram mais perto do limiar da pobreza, mas contribuíram no ano de 2022 com 1600 milhões de euros para a Segurança Social. Esta narrativa foi repetida por todas as bancadas várias vezes ao longo do debate, ao ponto de uma deputada socialista chamar “stock” ao número de imigrantes em Portugal. Portanto, para a esquerda que tanto apregoa e anda todos os dias com a bandeira dos direitos humanos e fingindo-se preocupada com os mais vulneráveis, o mais importante e repetido vezes sem fim é o contributo de 1600 milhões de euros para a Segurança Social. Não importa muito a falta de condições, onde vivem ou a escravidão a que a grande maioria está sujeito todos os dias, o mais importante, a frase que terminava todos os discursos era a cartilha do contributo para a Segurança Social. Imaginem se fosse um politico de Direita a ter esta visão do problema, o mais importante é que os imigrantes ajudam o País! Quem mais deveria contribuir para a Segurança Social deveria ser os jovens portugueses licenciados, que devido aos baixos salários e à elevada carga fiscal, são obrigados a emigrar para fora do País e para longe das suas famílias. Todo o processo está invertido e irá nos criar graves problemas no futuro com a emigração forçada de jovens licenciados que nos ajudariam a construir um País melhor e a importação de mão de obra pouco qualificada. Toda esta argumentação dos Partidos de Esquerda em defesa da imigração de “portas abertas” é na realidade a normalização da escravidão do Séc. XXI, assim como, a negação de todos os problemas de segurança adjacentes a esta invasão migratória.