Baixas médicas nas urgências e no setor privado e social a partir de 01 de março

As baixas médicas podem ser emitidas em serviços de urgência e no setor privado e social a partir de 01 de março, altura em que entram em vigor novas regras nesta área, segundo um comunicado do Ministério da Saúde.

© D.R.

 

Até essa data, as baixas médicas exigem uma consulta nos cuidados de saúde primários, mas o Governo decidiu estender o tipo de emissores para garantir “uma resposta mais adequada às condições de saúde dos cidadãos, desburocratizando procedimentos que representavam uma pressão adicional sobre os serviços de saúde”, de acordo com um comunicado.

Exceção para as baixas de curta duração (até três dias) que desde maio de 2023 podem ser feitas em regime de autodeclaração, tendo desde então sido emitidas 303.700 autodeclarações de doença.

Em relação aos atestados emitidos desde 01 de janeiro deste ano, foi publicado em Diário da República o decreto-lei que altera o regime de avaliação de incapacidades das pessoas com deficiência.

O novo regime consagra que “os atestados médicos de incapacidade multiúso se mantêm válidos até que seja garantida nova avaliação, assegurando, deste modo, a atribuição e manutenção dos benefícios sociais, económicos e fiscais que tenham sido reconhecidos aos cidadãos com deficiência”.

Face à nova organização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Unidades Locais de Saúde (ULS), o Governo estabeleceu que as juntas médicas passam a ser asseguradas por iniciativa destas entidades, devendo existir pelo menos uma junta médica por cada uma das 39 ULS, o que permitirá uma maior abrangência das respostas a nível nacional”.

Foi igualmente incorporada na lei, e de forma definitiva, “a regra criada durante a pandemia para proteger os doentes oncológicos, garantindo-lhes a atribuição automática de um grau mínimo de incapacidade de 60% no período de cinco anos após o diagnóstico, sem necessidade de ser presente a junta médica”.

Nestes casos, “a confirmação da incapacidade e emissão dos atestados médicos de incapacidade multiúso deverá ser feita por um médico especialista da unidade de saúde onde foi realizado o diagnóstico, diferente do médico que acompanha o doente”.

“Serão ainda dispensadas de junta médica condições congénitas ou outras que confiram grau de incapacidade permanente, mediante critérios a definir por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da segurança social e da saúde”, lê-se no comunicado do Ministério da Saúde.

Últimas do País

Um cachalote com 15 metros de comprimento e aproximadamente 14 toneladas arrojou na tarde de sexta-feira na Ilha da Armona, em Olhão, tendo acabado por morrer no local, foi hoje divulgado.
Uma pessoa morreu hoje atropelada por um comboio Alfa Pendular na Linha ferroviária do Norte, em Santarém, disseram à agência Lusa várias fontes.
Um militar de 24 anos morreu este sábado no Regimento de Apoio Militar de Emergência, em Abrantes. O Exército já iniciou averiguações e disponibilizou apoio psicológico à família e colegas.
O IPMA colocou ainda 50 concelhos do interior Norte e Centro, do Alentejo e do Algarve em risco muito elevado de incêndio.
Bombeiros querem incentivo à carreira de bombeiro voluntário, “porque cada vez mais a juventude não quer aderir aos bombeiros”, com reduções no IRS e IMI.
O presidente do CHEGA desafiou hoje todas as forças políticas a um "consenso suprapartidário" para melhorar as condições de trabalho dos bombeiros, considerando que esta matéria "tem que estar já no Orçamento" do Estado para 2026.
Uma infestação de mosquitos na localidade da Maceira, no litoral do concelho de Torres Vedras, está a levar as autoridades de saúde pública a tomar medidas e a efetuar recomendações à população.
Um homem, de 61 anos, foi detido em flagrante delito pela PSP, em Beja, por furto qualificado no interior de residência, naquela cidade, tendo ficado em prisão preventiva, revelou aquela força de segurança.
As autoridades tentam agora desvendar o que está por trás desta morte chocante. Cada pista está a ser analisada ao pormenor numa corrida contra o tempo para identificar quem poderá estar envolvido neste ato brutal. O caso está a ser investigado como um possível crime de extrema gravidade, envolto ainda em mistério e silêncio.
A Câmara de Tavira, no distrito de Faro, vai instalar um sistema de videovigilância para reforçar a segurança pública na zona histórica da cidade, um meio auxiliar para a prevenção e combate à criminalidade, foi hoje anunciado.