Governo apela que protestos dos agricultores não ponham em causa direito de mobilidade

O ministro da Administração Interna manifestou-se hoje preocupado com os protestos que estão a ser organizados por agricultores, com máquinas agrícolas em várias estradas do país, e apelou a que não ponham em causa o direito de mobilidade.  

© Folha Nacional

“Tomámos conhecimento de que há a intenção de bloqueios de algumas estradas e condições de mobilidade no país. O meu apelo é que todos procurem cumprir e garantir o cumprimento desse dever”, disse José Luís Carneiro em declarações aos jornalistas antes de uma reunião com a PSP, a GNR e a Proteção Civil.

O ministro da Administração Interna participa hoje numa reunião de alto nível com a PSP, a GNR e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil a propósito dos protestos convocados para quinta-feira.

Os agricultores portugueses vão manifestar-se a partir das 06:00 com máquinas agrícolas nas estradas de várias zonas do país, reclamando “condições justas” e a “valorização da atividade”, numa iniciativa do Movimento Civil Agricultores de Portugal.

“Devemos evitar que se coloquem em causa direitos fundamentais, como direito de mobilidade”, avisou José Luís Carneiro, pedindo também que os organizadores dos protestos os comuniquem devidamente às autoridades competentes.

Questionado sobre a resposta das forças de segurança aos protestos e de que forma esse tema seria discutido na reunião, o ministro afirmou que “desde as primeiras horas em que se começaram a desenvolver expressões de ocupação do espaço público que as forças de segurança estão a acompanhar com atenção”.

O governante alertou ainda para “tentativas de instrumentalização” dos protestos, sem esclarecer a que se referia e sem fazer menção à manifestação anti-islâmica, marcada para sábado na zona da Mouraria.

Últimas de Política Nacional

André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.