Augusto Santos Silva sai da AR, AD e CHEGA com um deputado por Fora da Europa

Augusto Santos Silva fica de fora do Parlamento na próxima legislatura, segundo os resultados das eleições pelo círculo Fora da Europa, que a AD venceu, ganhando um deputado, assim como o CHEGA, revelou a Administração Eleitoral.

 

A AD venceu neste círculo as eleições legislativas de 10 de março, obtendo 22,90% (22.636 votos), seguindo-se o CHEGA, com 18,27% e 18.067 votos.

Foram eleitos por este círculo José Cesário (AD) e Manuel Magno (CHEGA).

O PS foi o terceiro mais votado, com 14,58% (14.410 votos), um resultado que deixa de fora do Parlamento o atual presidente Augusto Santos Silva.

Neste círculo foram apurados oito consulados e registados 98.866 votantes, dos 609.436 inscritos.

O PAN obteve 2,36% dos votos, a IL 1,92%, o BE 1,87%, a Nova Direita 1,48%, a ADN 1,14%, o PCP-PEV 0,76%, o Livre 0,70%, o Volt 0,28%, o Nós Cidadãos 0,26%, o JPP 0,20%, o RIR 0,19%, o Ergue-te 0,12% e o MPT.A 0,10%.

Foram considerados nulos 32,38% dos votos.

Pelo círculo da Europa foram eleitos Paulo Pisco (PS) e José Dias Fernandes (CHEGA)

O CHEGA foi o vencedor das eleições no estrangeiro, obtendo 18,30% dos votos, o que garante dois deputados: um pelo círculo da Europa e outro pelo círculo Fora da Europa.

A AD foi a segunda força mais votada (16,79% dos votos), ganhando um deputado (círculo Fora da Europa).

O PS conseguiu 15,73% dos votos e um deputado pelo círculo da Europa.

Os resultados finais foram conhecidos hoje, após o registo e escrutínio de 334.005 boletins que decorreu entre segunda-feira e quarta-feira no Centro de Congressos de Lisboa.

No final da contagem, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Anastácio fez um balanço à Lusa, sublinhando o aumento da participação dos eleitores no estrangeiro, na ordem dos 30%, confirmando que os votos nulos rondaram os 40%.

Fernando Anastácio confirmou ainda a eleição de dois deputados do CHEGA, um deputado do PS e outro deputado do PSD nos dois círculos eleitorais.

Últimas de Política Nacional

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito após denúncias de alegadas falsas assinaturas na lista de propositura da candidatura autárquica independente em Boticas, que foi rejeitada pelo tribunal e não foi a eleições.
O Ministério Público acaba de colocar um deputado socialista no centro de mais uma tempestade judicial: Rui Santos, ex-presidente da Câmara de Vila Real e atual deputado do PS, foi formalmente acusado de prevaricação e abuso de poder por alegadamente transformar a empresa municipal Vila Real Social numa peça de xadrez político ao serviço das suas ambições pessoais e partidárias.
A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.
O oitavo debate das Presidenciais ficou hoje em suspenso. António José Seguro, candidato e antigo líder socialista, anunciou que não poderá marcar presença esta quinta-feira no duelo com João Cotrim Figueiredo, na RTP1, devido a um agravamento do seu estado de saúde.
No último dia do debate orçamental, André Ventura classificou o Orçamento do Estado como um documento “viciado e sem ambição”, acusando o Governo de manter a velha fórmula que, diz, tem destruído o país: mais impostos, mais burocracia e mais peso sobre quem trabalha.
Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.