Linha de Aconselhamento Psicológico do SNS 24 atendeu mais de 280 mil chamadas em quatro anos

A Linha de Aconselhamento Psicológico do SNS 24 atendeu em quatro anos mais de 280 mil chamadas e mais de 19 mil foram realizadas por profissionais de saúde, segundo dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

©SNS

Numa nota hoje divulgada, os SPMS explicam que este serviço de aconselhamento psicológico, lançado a 01 de abril de 2020, durante a fase inicial da pandemia de covid-19, “tem desempenhado um papel fundamental na prestação de apoio emocional e psicológico em todo o país”.

O número de utentes atendidos na Linha de Aconselhamento Psicológico (LAP) do SNS 24 tem aumentado todos os anos, passando das 50 mil chamadas, em 2020, para 64.500, em 2023.

No primeiro trimestre deste ano já foram recebidas mais de 15 mil chamadas de utentes.

Em 2022, este serviço passou também a estar disponível em inglês, tendo atendido 4.885 chamadas nesta língua.

A LAP foi lançada através de um trabalho conjunto entre os SPMS e a Ordem dos Psicólogos Portugueses e tem sido “um exemplo de cooperação”, fornecendo uma “resposta imediata” às necessidades urgentes de acompanhamento psicológico da população, acrescenta o comunicado.

O atendimento é realizado exclusivamente por psicólogos, que lidam com uma variedade de questões, como sintomas associados à ansiedade, agravamento de psicopatologia prévia e crises emergentes.

Os SPMS destacam que, nestes últimos casos, a linha “desempenha um papel essencial na identificação e encaminhamento de situações que representam perigo para o próprio utente ou para terceiros, transferindo a chamada para o INEM, que assegura o acionamento dos meios de socorro necessários”.

Por outro lado, acrescentam, o psicólogo pode também identificar a necessidade de encaminhamento para o serviço de Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento do SNS 24, “se considerar que a situação não ficou resolvida com o aconselhamento psicológico ou caso o utente apresente outro tipo de sintomatologia”.

Esta resposta de proximidade em saúde mental está disponível todos os dias do ano.

Últimas do País

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.
Cinco urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia serão encerradas no sábado, enquanto no domingo fecham quatro destes serviços e um de Pediatria, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Doze pessoas morreram e 453 foram detidas por conduzirem com níveis de álcool no sangue considerados crime nos primeiros oito dias das operações Natal e Ano Novo da GNR e PSP, anunciaram as corporações.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem em Lisboa o jovem alemão de 19 anos suspeito do triplo homicídio ocorrido na terça-feira em São Vicente, Cabo Verde, que vitimou o seu pai e a mulher e enteada deste.
Os doentes classificados como urgentes no hospital de Matosinhos esperavam ao início da manhã de hoje mais de 12 horas para primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.