Biden e Netanyahu falaram de cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns

O Presidente dos Estados Unidos falou hoje com o primeiro-ministro israelita, quando aumenta a pressão para Israel e Hamas acordarem um cessar-fogo em Gaza e para a libertação de reféns israelitas, anunciou a Casa Branca.

© Facebook Israel Reports

Os lideres dos dois países aliados, Joe Biden e Benjamin Netanyahu, “reviram as discussões em curso sobre a libertação dos reféns, bem como um cessar-fogo imediato em Gaza”, disse a Casa Branca em comunicado, enquanto os esforços diplomáticos para esse fim se intensificaram hoje.

A presidência dos Estados Unidos adiantou que Biden reiterou a “posição clara” de Washington, que se opõe, por razões humanitárias, aos planos de Israel de invadir a cidade de Rafah, no sul de Gaza, abrigo de mais de um milhão de palestinianos deslocados das regiões destruídas pelos bombardeamentos israelitas.

Biden também enfatizou que o progresso para a entrega de ajuda humanitária a Gaza deve ser “sustentado e aprimorado”, de acordo com o comunicado.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, regressa esta segunda-feira ao Médio Oriente, anunciou no sábado o Departamento de Estado.

Uma delegação israelita é esperada no Egito nos próximos dias para discutir as últimas propostas em negociações, e um alto funcionário do Hamas, Basem Naim, disse numa mensagem enviada à agência de notícias Associated Press que uma delegação do grupo islamita palestiniano também irá ao Cairo.

Um alto funcionário do principal intermediário das negociações, o Qatar, por sua vez, pediu a Israel e ao Hamas que mostrem “mais compromisso e mais seriedade” nas negociações para por fim à guerra que dura há quase sete meses.

A crescente pressão para que o Hamas e Israel cheguem a um acordo de cessar-fogo também visa evitar um ataque israelita a Rafah, a cidade na fronteira com o Egito.

Israel reuniu dezenas de tanques e veículos blindados num movimento que pode ser uma tática de pressão sobre o Hamas nas negociações.

Enquanto isso, nos últimos dias, o Hamas divulgou novos vídeos de três reféns israelitas, numa aparente pressão para que Israel faça concessões.

Últimas do Mundo

O Papa Francisco vai receber alta hospitalar no domingo, após 37 dias de internamento no Hospital Gemelli, em Roma, devido a problemas respiratórios, anunciou hoje um dos médicos que o acompanha.
O aeroporto londrino de Heathrow vai reabrir parcialmente hoje e deverá estar a funcionar em pleno no sábado, anunciou a administração, pedindo aos passageiros que confirmem os voos junto das respetivas companhias aéreas.
As autoridades brasileiras realizaram hoje uma operação policial contra um grupo dedicado ao tráfico internacional de armas suspeito de enviar cerca de duas mil espingardas para o Comando Vermelho, a maior organização criminosa do Rio de Janeiro.
A Meta anunciou hoje a incorporação do seu 'chatbot' de inteligência artificial (IA) nas suas plataformas em 41 países europeus a partir desta semana, apesar dos "complexos sistemas regulatórios" da União Europeia.
O Comité de Ministros do Conselho da Europa recebeu 20 novos casos de Portugal em 2024 para supervisão de execução de decisões do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, havendo casos pendentes há mais de cinco anos, incluindo urgentes.
O Centro Criptológico Nacional (CCN) espanhol admitiu ter gerido mais de 177 mil ciberataques em 2024, dos quais 382 foram considerados críticos, o que representa um crescimento de 64% face ao ano anterior.
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, ameaçou aplicar à Venezuela "sanções severas e crescentes", caso este país recuse um “fluxo consistente de voos de deportação” de venezuelanos dos Estados Unidos.
As deteções de drogas nas águas residuais na Europa apontam para um aumento dos consumos de cocaína, anfetaminas e sobretudo MDMA/ecstasy, com Lisboa como a cidade portuguesa em destaque, segundo um estudo hoje divulgado.
A Comissão Europeia vai apresentar hoje um novo livro branco para o setor da defesa com medidas para reforço da segurança da União Europeia, como colaboração na contratação pública e preferência para empresas e fornecedores do espaço comunitário.
A Comissão Europeia quer que os países da União Europeia (UE) comecem a trabalhar já para que a base industrial de defesa esteja pronta até 2030 e seja reforçada a segurança do bloco comunitário, disse hoje a presidente.