Deputados chamam Centeno ao parlamento com caráter de urgência

Os deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública aprovaram hoje um requerimento do CHEGA para ouvir, com caráter de urgência, o governador do Banco de Portugal no parlamento.

© Folha Nacional

Na reunião da comissão parlamentar, o requerimento do CHEGA para ouvir o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, foi aprovado com a abstenção do Livre e os votos favoráveis de todos os demais.

Num requerimento, entregue em novembro do ano passado, o CHEGA pediu para ouvir Mário Centeno, após o ex-primeiro-ministro António Costa ter revelado que propôs ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o nome do governador do Banco de Portugal para o substituir no cargo.

“Independentemente do nome veiculado a público ser ou não militante do Partido Socialista, este tipo de nomeação será inequivocamente envolta em suspeitas de natureza do foro político, bem como não poderá deixar de ser referido que é um evidente conflito de interesses públicos”, justificou.

O Comité de Ética do Banco Central Europeu (BCE) concluiu que o governador do Banco de Portugal não agiu de forma que comprometesse a sua independência no caso do convite feito por António Costa para o substituir.

Mário Centeno enalteceu, no final de abril, que a Europa está a enfrentar “um grande sacrifício no combate à inflação”, fazendo um esforço maior que noutras jurisdições para atingir a meta dos 2%

Últimas de Política Nacional

O CHEGA entregou esta sexta-feira, 7 de novembro, mais de 600 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), no último dia do prazo definido pelo Parlamento, que coincidiu com o encerramento das audições na especialidade.
O partido liderado por André Ventura quer acabar com as portagens nas autoestradas para aliviar os custos das famílias e empresas, mas o ministro das Finanças rejeita a medida, defendendo que o princípio “utilizador-pagador” deve manter-se para proteger as contas públicas.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende reduzir e uniformizar a taxa de IVA aplicada ao setor da hotelaria e restauração, fixando-a em 13% para todos os serviços, incluindo bebidas alcoólicas e refrigerantes.
O CHEGA passou a integrar o executivo da Câmara Municipal de Sintra, na sequência de um acordo político que o presidente da autarquia, Marco Almeida, considera ser “um sinal de respeito pela vontade democrática dos sintrenses”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou ter investido 637.239,59 euros na construção da sua habitação em Espinho, entre 2016 e 2021. Este montante não inclui os 100 mil euros aplicados em 2015 na compra do terreno onde o imóvel viria a ser edificado.
O prazo de entrega para propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) termina hoje, dia que marca também o final das audições na especialidade no parlamento.
A Câmara aprovou a nomeação de Rui Emanuel Moreira da Rocha para o conselho de administração dos SMAS, por proposta do presidente socialista Fernando Ferreira.
Isaltino Morais inaugurou o seu terceiro mandato em Oeiras com uma gala de posse de quase 75 mil euros, realizada na Cidade do Futebol e paga com dinheiro público. A cerimónia, digna de evento corporativo, levantou dúvidas sobre a legalidade do contrato relâmpago com a FPF Events.
A morte de Umo Cani e da sua filha recém-nascida no Hospital Amadora-Sintra tornou-se o símbolo do caos no SNS. Entre falhas informáticas, demissões e promessas adiadas, a ministra da Saúde recusa abandonar o cargo. Do outro lado, André Ventura dispara contra o Governo, exigindo responsabilidades políticas e denunciando o “abandono dos portugueses pelo Estado”.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou, esta quinta-feira, que os cartazes da campanha presidencial de André Ventura, com as mensagens 'Isto não é o Bangladesh' e 'Os ciganos têm de cumprir a lei', não configuram qualquer “ilícito eleitoral”.