Marcelo alerta que “crise orçamental” não será “boa notícia” para execução de fundos europeus

O Presidente da República alertou hoje que Portugal poderá ter problemas na execução dos fundos europeus se houver uma "crise orçamental" entre este ano e o próximo.

Sitio da Presidência da Republica Portuguesa

“É preciso executar os fundos europeus, recuperar algum tempo perdido e acelerar a execução. E os anos decisivos são este e o de 2025. Tudo o que seja pelo meio haver uma crise orçamental não é boa notícia”, alertou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava aos jornalistas à margem das comemorações do 30.º aniversário do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva, em Lisboa.

“Por isso é que eu disse que foi bom ter sido votado o Orçamento de 2024, está votado, e valer para todo o ano. Eu penso exatamente o mesmo em relação a 2025: é bom que seja votado o Orçamento de 2025 porque, se não é assim, pode-se correr o risco de isso criar problemas na prática na execução dos fundos europeus”, avisou.

Um dia depois de ter participado no almoço das comemorações dos 40 anos da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra, Marcelo salientou que os autarcas “estão muito empenhados na execução dos fundos europeus”.

Interrogado sobre se esta é uma preocupação dos autarcas socialistas, Marcelo considerou que “é uma preocupação de todos os autarcas, porque os autarcas são o fundamental, todos eles, qualquer que seja o partido, com ou sem partido, são fundamentais para pôr a obra no terreno”.

“E, portanto, para eles é importante saber que tudo o que é recebido de Bruxelas e está contratualizado chega ao terreno. Para chegar ao terreno, que não há ruídos que resultem em de repente haver uma crise política a propósito do Orçamento”, insistiu.

O próximo Orçamento do Estado, para 2025, é entregue à Assembleia da República pelo Governo minoritário PSD/CDS-PP em outubro.

Últimas de Política Nacional

O advogado António Garcia Pereira apresentou uma queixa ao procurador-geral da República pedindo a extinção do CHEGA por alegadas violações constitucionais e discurso racista, retomando denúncias anteriores, como a de Ana Gomes em 2021, que também acusava o partido de promover mensagens discriminatórias sem que o Ministério Público tenha até agora agido.
O CHEGA volta a ser alvo de insultos no Parlamento. A deputada socialista Eva Cruzeiro chamou “racistas” e “xenófobos” aos deputados do partido, gerando protestos e acusações de intolerância. André Ventura fala em perseguição política e diz que o partido “tem sido o mais insultado da Assembleia da República”.
O mais recente barómetro da Intercampus, realizado para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios, revela uma aproximação significativa do CHEGA à Aliança Democrática (PSD/CDS) e ao Partido Socialista nas intenções de voto. O partido liderado por André Ventura sobe mais de dois pontos percentuais, alcançando 22,9%, enquanto a AD desce ligeiramente para 26,3% e o PS recua para 23,9%.
O Presidente do CHEGA, André Ventura, lançou críticas ao Governo durante o debate do Orçamento do Estado para 2026, acusando PS e PSD de “irem ao bolso dos portugueses” e de manterem “os privilégios dos políticos”. O líder da oposição falou em “favela nacional”, denunciou o aumento dos impostos e prometeu “limpar o país”.
O CHEGA/Açores exigiu explicações ao Governo Regional sobre a nova 'Taxa de Raio-X' da SATA, que impõe 0,11 euros por quilo no transporte de carga interilhas. O partido alerta que a medida prejudica pescadores e comerciantes, já em dificuldades.
O PSD e o CHEGA alcançaram um acordo que viabiliza a aprovação de uma nova Lei da Nacionalidade, após várias cedências de parte a parte durante as negociações.
O gesto ocorreu após o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter desmentido o líder parlamentar, Pedro Pinto, sobre a falta de apoio às forças de segurança, provocando indignação entre os profissionais que se sentiram desvalorizados pelo Governo.
André Ventura voltou a apontar o dedo ao primeiro-ministro, questionando se “vive no mesmo país que os portugueses”. O líder do CHEGA criticou o Governo pelo aumento dos combustíveis e pelo estado do SNS, acusando Montenegro de “sacar dinheiro em impostos”.
O candidato presidencial André Ventura, também líder do CHEGA, disse hoje estar confiante que vai vencer as eleições à primeira volta e afirmou ser “a mão firme que o país precisa”.
André Ventura acusou hoje o seu adversário Gouveia e Melo de andar aos ziguezagues e de se colar ao PS e ao BE, ao refutar as críticas de que o seu partido é uma ameaça para a democracia.