Governo de Montenegro autoriza o regresso a Portugal de radicais islâmicos

© D.R.

O Governo de Luís Montenegro está a preparar uma operação de repatriamento de mulheres e filhos de jihadistas portugueses que pertenceram ao Estado Islâmico e que atualmente se encontram em campos de detenção na Síria.

Montenegro insiste nesta operação apesar de no mais recente Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), esta situação ser classificada como uma “ameaça decorrente do regresso de combatentes estrangeiros europeus, incluindo das mulheres que se encontram em campos de refugiados na região sírio-iraquiana e que mantêm ligações relevantes a cidadãos nacionais, permanece elevada, em resultado das suas anteriores atividades e do seu provável comprometimento ideológico com a narrativa jihadista, em particular afeta à organização terrorista Estado Islâmico”.

A notícia avançada pela revista Sábado refere ainda que a maior preocupação das autoridades em receber as crianças em questão se prende com o facto de que estas podem vir a ter direito à nacionalidade portuguesa.

Já o anterior executivo de António Costa se tinha mostrado disponível para receber as crianças, mas sem as mães, ao que estas se negaram, devido a serem consideradas uma ameaça pela segurança interna.

Esta posição do executivo de Montenegro dá cada vez mais força ao que defende o Presidente do CHEGA quando afirma não haver diferenças entre PS e PSD e que Luís Montenegro apenas quer governar como governava o PS.

Últimas de Política Nacional

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.
A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.