Governo de Montenegro autoriza o regresso a Portugal de radicais islâmicos

© D.R.

O Governo de Luís Montenegro está a preparar uma operação de repatriamento de mulheres e filhos de jihadistas portugueses que pertenceram ao Estado Islâmico e que atualmente se encontram em campos de detenção na Síria.

Montenegro insiste nesta operação apesar de no mais recente Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), esta situação ser classificada como uma “ameaça decorrente do regresso de combatentes estrangeiros europeus, incluindo das mulheres que se encontram em campos de refugiados na região sírio-iraquiana e que mantêm ligações relevantes a cidadãos nacionais, permanece elevada, em resultado das suas anteriores atividades e do seu provável comprometimento ideológico com a narrativa jihadista, em particular afeta à organização terrorista Estado Islâmico”.

A notícia avançada pela revista Sábado refere ainda que a maior preocupação das autoridades em receber as crianças em questão se prende com o facto de que estas podem vir a ter direito à nacionalidade portuguesa.

Já o anterior executivo de António Costa se tinha mostrado disponível para receber as crianças, mas sem as mães, ao que estas se negaram, devido a serem consideradas uma ameaça pela segurança interna.

Esta posição do executivo de Montenegro dá cada vez mais força ao que defende o Presidente do CHEGA quando afirma não haver diferenças entre PS e PSD e que Luís Montenegro apenas quer governar como governava o PS.

Últimas de Política Nacional

O líder do partido CHEGA, André Ventura, disse ontem que quer um Orçamento do Estado para 2026 que “reflita uma mudança de espírito de política de habitação” e propôs algumas medidas.
Vários partidos do sistema, nomeadamente o PS e o VOLT, estão empenhados em tentar impedir a presença do CHEGA nas próximas eleições autárquicas.
O Chega quer proibir a exploração económica das áreas ardidas durante 10 anos e a venda de madeira queimada, aumentar as penas para os incendiários e a criação de um fundo de apoio às famílias dos bombeiros.
O líder do Chega considerou hoje que o Presidente da República foi "extremamente imprudente" quando disse que o seu homólogo dos Estados Unidos funciona como um "ativo soviético", acusando-o de "a perder credibilidade".
O líder do Chega, André Ventura, colocou hoje cinco condições ao Governo para negociar o próximo Orçamento do Estado, incluindo uma redução da carga fiscal, aumento das pensões ou mais verbas para as forças de segurança.
O líder do Chega, André Ventura, criticou hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmando que não sabe ser líder, dar a cara ou desempenhar o cargo, a propósito da forma como o Governo lidou com os incêndios.
O presidente do Chega, André Ventura, acusou hoje a ministra da Administração Interna de incompetência na gestão do combate aos incêndios que têm afetado o país e desafiou o primeiro-ministro a admitir "que falhou" nesta matéria.
O Chega vai forçar a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito sobre os incêndios rurais, anunciou o partido na terça-feira à noite.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai hoje à Comissão Permanente da Assembleia da República para debater a coordenação do combate aos incêndios em Portugal, depois de os partidos da oposição terem feito críticas unânimes à atuação do Governo.
A Comissão Permanente da Assembleia da República debate na quarta-feira a situação dos incêndios em Portugal, após a oposição ter feito críticas unânimes ao Governo e o primeiro-ministro ter-se manifestado disponível para prestar esclarecimentos.