Membros do Livre não se entendem e dirigente demite-se

O dirigente do Livre José Azevedo, membro do partido desde a sua fundação, demitiu-se da direção, após “divergências com as posições do partido”.

© Folha Nacional

Em causa, está o plano militar, em particular sobre os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente, declara à agência Lusa José Azevedo, que fez parte da lista integrada por Rui Tavares, para o Grupo de Contacto do partido no congresso de maio.


A verdade é que as divergências dentro do partido não ficam por aqui e, mais recentemente, o partido reuniu-se para contestar um documento, ao qual a Lusa teve acesso, assinado por seis membros deste órgão (de um total de 50) que contestavam a subscrição do partido a um comunicado dos Verdes Europeus.


Estes dirigentes queixam-se que a subscrição do Livre foi feita “sem consulta prévia dos seus membros e apoiantes e que foram informados desta tomada de posição por fontes externas ao Livre, tornando este processo pouco transparente e causando desconforto entre os seus filiados”.


No texto, que está em formato de moção de rejeição, pode-se ler que os dirigentes querem que a Assembleia do Livre condene o comunicado dos Verdes Europeus e acusam a direção de ter tomado uma “decisão unilateral” que “contornou o órgão deliberativo do partido e o órgão máximo entre Congressos”.


“Consideramos que a subscrição do Livre careceu de um debate interno. Apelamos a uma maior ponderação na tomada de decisões políticas e a uma revisão alargada sobre o papel do Livre no seu partido europeu”, finalizam.

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