“Parlamento perdeu a vergonha.” Deputados do CHEGA levantam cartazes no fim da votação orçamental

O Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) foi aprovado com os votos favoráveis do PSD e CDS e com a abstenção do PS, como já estava previsto. Mas os deputados do CHEGA, não só votaram contra, como levantaram cartazes no final da votação, onde se podia ler: “este Parlamento perdeu a vergonha”.

© Folha Nacional

Os 50 cartazes levantados pelos deputados do CHEGA marcaram o final da votação do OE2025, depois de terem iniciado o dia com um protesto contra o fim dos cortes dos salários dos políticos, enquanto existirem portugueses a viver miseravelmente.

O protesto que iniciou o dia com tarjas penduradas nas janelas dos gabinetes do CHEGA, na Assembleia da República, com tarjas que diziam: “OE2025 aumenta salários dos políticos. Vergonha” e imagens montadas de Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos e Nuno Melo, escondidos atrás de notas, alegando o aumento salarial em questão.

“Hoje não podíamos deixar passar. Num momento em que não há dinheiro para pensões ou baixar impostos, os partidos aumentaram os salários dos políticos neste Orçamento. Não passarão impunes!”, escreveu André Ventura nas redes sociais.

Últimas de Política Nacional

O conselho diretivo de cada Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) vai passar a ter cinco vice-presidentes indicados pelo Conselho de Ministros, segundo um decreto-lei publicado.
O Presidente da República criticou hoje a demora do parlamento em eleger os conselheiros de Estado, frisando que já espera há seis meses, e disse ter convocado uma reunião do órgão consultivo porque a Ucrânia “é um tema fundamental”.
Candidato presidencial recorre da decisão que manda retirar cartazes com a frase “Os ciganos têm de cumprir a lei” e acusa os tribunais de impor uma ‘mordaça’ à liberdade de expressão em campanha eleitoral.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou o Conselho de Estado para 9 de janeiro para analisar a situação internacional e, em particular, na Ucrânia. A informação consta de uma nota divulgada esta terça-feira no site da Presidência da República.
Exigir que todos cumpram a lei passou a dar multa. O Tribunal Local Cível de Lisboa mandou retirar os cartazes de André Ventura e proibiu o candidato presidencial de repetir a mensagem, numa decisão que Ventura considera ser censura política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou hoje os decretos da lei da nacionalidade, na sequência das inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional, devolvendo-os à Assembleia da República.
O candidato presidencial Luís Marques Mendes divulgou hoje uma lista com os 22 clientes da sua empresa, na qual se encontram prestações de serviços em consultoria, comentários e participações em conferências, e que inclui a construtora de Famalicão Alberto Couto Alves.
A Autoridade Tributária classificou como “antiga” uma moradia reconstruída em 2024 pertencente ao ministro da Presidência, António Leitão Amaro, permitindo-lhe pagar menos de metade do IMI devido.
Luís Marques Mendes encerrou a sua empresa familiar e mantém silêncio sobre clientes, contactos e serviços que lhe renderam centenas de milhares de euros.
Foi distinguido oficialmente pelo Estado, elogiado em Diário da República pela ex-ministra da Justiça e apresentado como um quadro exemplar da governação. Meses depois, Paulo Abreu dos Santos está em prisão preventiva, suspeito de centenas de crimes de pornografia de menores e de abusos sexuais contra crianças.