Jordânia fechou o posto fronteiriço de Jaber devido à ofensiva rebelde

O ministro do interior da Jordânia anunciou hoje o encerramento do posto fronteiriço de Jaber com a Síria, devido às "condições de segurança" no país após a ofensiva contra o governo de Bashar al-Assad, informaram fontes oficiais.

© D.R.

“De acordo com a decisão, os jordanos e os camiões jordanos serão autorizados a regressar ao território do reino, enquanto o tráfego será proibido para os que partem para o território sírio”, disse o ministro Mazin Al-Farrayeh, segundo a agência noticiosa oficial jordana Petra.

A ofensiva dos insurgentes, liderada pelo grupo islamita Organização para a Libertação do Levante (herdeiro do antigo afiliado sírio da Al-Qaeda), começou na semana passada a partir do noroeste da Síria e avança agora em direção à cidade de Homs, no centro do país.

Uma ofensiva lançada quando foi estabelecido um frágil cessar-fogo no Líbano entre Israel e o Hezbollah, um movimento pró-iraniano aliado do presidente sírio, Bashar al-Assad. A guerra no Líbano fez com que centenas de milhares de pessoas fugissem para a Síria.

Desde o início da ofensiva rebelde, a 27 de novembro, cerca de 280 mil sírios foram deslocados na Síria e espera-se que chegue a 1,5 milhões de pessoas deslocadas, de acordo com as Nações Unidas.

Últimas de Política Internacional

O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou hoje que a Rússia se prepara para lançar uma nova ofensiva em grande escala na Ucrânia, de acordo com os meios de comunicação locais.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos devido a alegadas tentativas norte-americanas de interferência junto da opinião pública da Gronelândia.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmou hoje que o Governo iraniano está por trás de ataques antisemitas no país contra a comunidade judaica e anunciou a expulsão do embaixador iraniano em Camberra.
Trump disse que vários países europeus já mostraram disponibilidade para enviar militares para a Ucrânia, como tal "não será um problema" responder às garantias de segurança exigidas pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje uma frente unida entre europeus e ucranianos em defesa de uma paz que não represente a capitulação da Ucrânia, na véspera da reunião com Donald Trump, na Casa Branca.
O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, disse hoje que Putin concordou, na cimeira com Donald Trump, que sejam dadas à Ucrânia garantias de segurança semelhantes ao mandato de defesa coletiva da NATO.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que discutiu formas de terminar a guerra na Ucrânia "de forma justa", na cimeira com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira, defendendo a “eliminação das causas iniciais”.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que “todos” preferem ir “diretamente para um acordo de paz” e não “um mero acordo de cessar-fogo” para acabar com a “terrível guerra” na Ucrânia.
O futuro da Ucrânia passa hoje pelo Alasca, uma antiga colónia russa onde os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia se vão reunir sem a participação do país invadido por Moscovo.