Conselho de Estado deve ser “órgão útil” e que interesse “à vida do país”

O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o Conselho de Estado deve ser um "órgão útil" e que trate assuntos que interessam aos portugueses, insistindo que o tema da segurança deve ser abordado proximamente.

© Folha Nacional

“A única coisa que eu sugeri, e sou conselheiro de Estado, é para isso que me pagam, é para isso que eu fui eleito, é tornar o Conselho de Estado um órgão útil e não um órgão em que estejam ali um conjunto de pessoas com mais de não sei quantos anos a dizer o que lhes passa pela cabeça que não interessa a ninguém e a não acrescentar nada à vida do país”, afirmou.

Em declarações aos jornalistas na freguesia de Marvila, em Lisboa, André Ventura disse querer tornar o Conselho de Estado num “órgão que interessa à vida do país”.

“É uma ajuda que eu estou a dar ao Presidente da República, é dizer ‘vamos dizer alguma coisa às pessoas, vamos fazer um Conselho de Estado que trate sobre a insegurança que eles estão a viver no dia a dia e vamos no fim dar uma mensagem do que é que podemos fazer ou o que é que sugerimos'”, defendeu.

Na altura, o presidente do CHEGA foi questionado também sobre a polémica em torno da secretaria-geral do Governo e a tutela ter sido delegada no ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

André Ventura considerou que o Governo sai deste processo “com uma imagem muito fragilizada” e disse esperar que o “Ministério Público não deixe de investigar este caso”.

O líder do CHEGA considerou que Hélder Rosalino – escolhido para secretário-geral mas que se mostrou indisponível após as críticas de vários partidos – iria “receber um salário que evidentemente era pornográfico e imoral”, de quase 16 mil euros.

Ventura indicou também que o partido vai propor no parlamento que “ninguém no Estado possa ganhar mais do que o Presidente da República”, aplicando-se a “todos os órgãos do Estado”.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA entregou esta sexta-feira, 7 de novembro, mais de 600 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), no último dia do prazo definido pelo Parlamento, que coincidiu com o encerramento das audições na especialidade.
O partido liderado por André Ventura quer acabar com as portagens nas autoestradas para aliviar os custos das famílias e empresas, mas o ministro das Finanças rejeita a medida, defendendo que o princípio “utilizador-pagador” deve manter-se para proteger as contas públicas.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende reduzir e uniformizar a taxa de IVA aplicada ao setor da hotelaria e restauração, fixando-a em 13% para todos os serviços, incluindo bebidas alcoólicas e refrigerantes.
O CHEGA passou a integrar o executivo da Câmara Municipal de Sintra, na sequência de um acordo político que o presidente da autarquia, Marco Almeida, considera ser “um sinal de respeito pela vontade democrática dos sintrenses”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou ter investido 637.239,59 euros na construção da sua habitação em Espinho, entre 2016 e 2021. Este montante não inclui os 100 mil euros aplicados em 2015 na compra do terreno onde o imóvel viria a ser edificado.
O prazo de entrega para propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) termina hoje, dia que marca também o final das audições na especialidade no parlamento.
A Câmara aprovou a nomeação de Rui Emanuel Moreira da Rocha para o conselho de administração dos SMAS, por proposta do presidente socialista Fernando Ferreira.
Isaltino Morais inaugurou o seu terceiro mandato em Oeiras com uma gala de posse de quase 75 mil euros, realizada na Cidade do Futebol e paga com dinheiro público. A cerimónia, digna de evento corporativo, levantou dúvidas sobre a legalidade do contrato relâmpago com a FPF Events.
A morte de Umo Cani e da sua filha recém-nascida no Hospital Amadora-Sintra tornou-se o símbolo do caos no SNS. Entre falhas informáticas, demissões e promessas adiadas, a ministra da Saúde recusa abandonar o cargo. Do outro lado, André Ventura dispara contra o Governo, exigindo responsabilidades políticas e denunciando o “abandono dos portugueses pelo Estado”.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou, esta quinta-feira, que os cartazes da campanha presidencial de André Ventura, com as mensagens 'Isto não é o Bangladesh' e 'Os ciganos têm de cumprir a lei', não configuram qualquer “ilícito eleitoral”.