EUA enviam 600 soldados para combater imigração na fronteira com o México

Os Estados Unidos vão enviar mais de 600 soldados adicionais para a fronteira com o México, adiantaram terça-feira as forças armadas norte-americanas, na sequência do reforço das medidas de combate à imigração ilegal pelo Governo liderado por Donald Trump.

© D.R.

Cerca de 40 são analistas de informações da Força Aérea e 590 são engenheiros do Exército, revelou o Comando Norte-Americano (Northcom) dos EUA.

Este reforço elevará o número total de tropas mobilizadas ou que deverão ser mobilizadas na fronteira com o México para aproximadamente 9.600, acrescentou o Northcom.

No seu primeiro dia de regresso ao cargo, Donald Trump assinou uma ordem executiva que declara o estado de emergência na fronteira com o México.

Durante a campanha eleitoral, o republicano acusou os migrantes de serem criminosos que “envenenam o sangue” dos Estados Unidos e prometeu realizar “a maior operação de deportação da história do país”.

Cerca de 11 milhões de imigrantes indocumentados residiam nos Estados Unidos em 2022, de acordo com a última estimativa do Departamento de Segurança Interna.

A Patrulha de Fronteiras dos EUA diz ter feito cerca de 8,8 milhões de detenções de migrantes irregulares na fronteira com o México, algumas delas várias vezes, durante o mandato de quatro anos do ex-presidente democrata Joe Biden.

Estas detenções atingiram o pico no final de 2023 antes de caírem significativamente no final do mandato.

Donald Trump congratulou-se por ter acelerado drasticamente este declínio ao chegar ao poder. “A invasão do nosso país acabou”, escreveu na sua rede social Truth.

Últimas de Política Internacional

O Presidente dos Estados Unidos está "muito descontente" com as compras de petróleo russo por parte de países da União Europeia (UE), disse hoje o líder da Ucrânia.
A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.
A Comissão Europeia vai apresentar na reunião informal do Conselho Europeu, em 01 de outubro, em Copenhaga, o plano para reforçar a defesa e segurança dos países da UE, anunciou hoje a presidente.
O Ministério das Finanças da África do Sul prepara-se para baixar o nível a partir do qual considera que um contribuinte é milionário, com o objetivo de aumentar a receita fiscal no país africano mais industrializado.