Proteção Civil alerta para elevado risco de galgamento das margens do rio Tejo

A Proteção Civil alertou hoje para o elevado risco de galgamento das margens do rio Tejo e possíveis inundações, uma vez que os caudais deste rio deverão continuar a subir.

© D.R.

Os caudais do rio Tejo registaram um “aumento considerável” devido à chuva dos últimos dias, com a passagem da depressão Martinho, e às descargas das barragens espanholas, informou hoje a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Neste momento, “as afluências provenientes de Espanha devem continuar a aumentar” e o risco é de que possam “inundar áreas historicamente suscetíveis a inundações”.

Como consequência da chuva dos últimos dias, os solos encontram-se saturados, o que deverá levar a uma descida mais lenta da água “que, neste momento, afeta as vias rodoviárias”, explicou ainda a Proteção Civil.

Os caudais podem atingir valores acima dos 2000m3/s, “um fator de risco significativo no galgamento das margens do rio Tejo e seus afluentes”.

A Proteção Civil lançou também um alerta relativo ao rio Sorraia, uma vez que foi registada uma subida do caudal na escala de Coruche. “Com o aumento das descargas a montante, é esperado que os caudais continuem a subir”, explicou a ANEPC.

Face ao elevado risco de subida dos caudais, a Proteção Civil aconselhou a retirar animais, equipamentos agrícolas, carros ou outros bens das zonas que tendencialmente inundam. Evitar passar em zonas alagadas – seja a pé ou com viaturas – é também outro dos conselhos dados.

A ANEPC fez ainda uma lista das vias de comunicação afetadas e, neste momento, há a registar inundações ou submersões de estradas nos municípios da Azambuja, Benavente, Salvaterra de Magos, Coruche, Golegã, Cartaxo, Santarém, Almeirim, Abrantes, Constância, Vila Nova da Barquinha e Torres Novas.

Últimas do País

Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje de manhã tempos de espera de cerca de 12 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
A direção-executiva do SNS está hoje reunida com a ULS Amadora-Sintra para procurar soluções para reduzir os tempos de espera nas urgências neste hospital, que classificou como “o principal problema” do SNS neste momento.
A CP informou hoje que se preveem “perturbações na circulação de comboios” na quinta-feira e “possíveis impactos” na quarta e sexta-feira devido à greve geral convocada para dia 11 de dezembro.
Só no último ano letivo, chegaram às escolas mais 31 mil alunos estrangeiros, um salto de 22% que está a transformar por completo o mapa demográfico do ensino em Portugal.
Portugal continental e o arquipélago da Madeira vão ser afetados a partir de hoje por chuva, vento e agitação marítima devido aos efeitos da depressão Bram, tendo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitido já avisos.
Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) revelou hoje atrasos na saída de ambulâncias aos pedidos de socorro da população, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa, alguns superiores a uma hora.
O Sistema de Segurança Interna (SSI) admite que o sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários poderá ser suspenso durante o Natal para evitar filas nos aeroportos, uma medida que já foi autorizada pela Comissão Europeia.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu 432 botijas de óxido nitroso, também conhecido como “droga do riso”, nas portagens de Paderne da Autoestrada n.º 2 (A2), em Albufeira, no Algarve, e que estavam a ser transportadas para Espanha.
O filho do primeiro-ministro, Hugo Montenegro, foi vítima de um furto no passado dia 29 de setembro, na área da Foz, no Porto.