Ventura acusa Montenegro de cobardia e de medo de debater com todos

O Presidente do CHEGA, André Ventura, acusou hoje o primeiro-ministro de “cobardia política” e de ter medo de entrar nos debates com todos os partidos com representação parlamentar antes das eleições legislativas de 18 de maio.

© Folha Nacional

“Eu acho que é lamentável que o primeiro-ministro se recuse a debater com outras forças políticas com representação parlamentar e que claramente esteja a querer fugir aos debates”, afirmou o líder do CHEGA em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa.

André Ventura considerou que Luís Montenegro “percebe que os debates lhe vão ser incómodos, percebe que os debates lhe vão ser difíceis, e então quer enviar para os debates alguém que nem sequer é candidato a primeiro-ministro, que é o presidente do CDS”.

“Isso é absolutamente desprestigiante, mostra cobardia política, mostra que está com medo de debater e mostra que quer fugir a esse escrutínio e a esse debate”, acusou.

André Ventura afirmou que “quem é candidato a primeiro-ministro tem o dever de ir a debates e esclarecer” e que Luís Montenegro “não pode enviar para o debate quem quiser, se não os outros partidos também poderão enviar quem quiserem”.

O presidente do CHEGA defendeu igualmente que partidos com diferente representação na Assembleia da República não podem ser tratados de igual forma e exigiu “proporcionalidade naquilo que é a representatividade das pessoas”.

Ventura indicou que a proposta do CHEGA é que “haja três partidos com debate em canal aberto, que sejam os partidos mais votados do parlamento e que podem fazer maiorias no parlamento, e são os três partidos de governo”, e pediu que AD, PS e Chega tenham um “regime igual”.

Mostrou também abertura quanto à possibilidade de um debate a três, com os líderes do PSD, Luís Montenegro, e do PS, Pedro Nuno Santos.

Segundo notícias veiculadas em diferentes órgãos de comunicação, Luís Montenegro só aceita debater com os líderes de PS, CHEGA, Iniciativa Liberal e PCP, indicando o líder do CDS-PP, Nuno Melo, parceiro da coligação Aliança Democrática, para debater com BE, Livre e PAN.

A reunião dos partidos com os canais de televisão para definir os debates decorreu na terça-feira, mas o modelo não ficou fechado.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo AD, que viu a sua moção de confiança chumbada no parlamento.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA, André Ventura, apresentou-se hoje como o candidato a Presidente da República antissistema, e defendeu que a sua participação nas eleições presidenciais do próximo ano é uma forma de liderar a oposição.
O líder do CHEGA, André Ventura, vai candidatar-se a Presidente da República nas eleições presidenciais do início do próximo ano, confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do partido.
O CHEGA propôs a audição com urgência do secretário de Estado da Agricultura na Assembleia da República para prestar esclarecimentos sobre a investigação por alegadas suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.
O presidente do CHEGA mostrou-se hoje disponível para voltar a candidatar-se a Presidente da República, apesar de não considerar a solução ideal, e indicou que o objetivo é apoiar um candidato que dispute a segunda volta.
O líder do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que voltará a ser candidato à presidência do partido no próximo congresso, que ainda não está marcado.
Liderados pela deputada e coordenadora nacional da Juventude do partido, Rita Matias, os jovens defenderam o legado de Kirk como símbolo da luta pela pátria, família e liberdade.
O CHEGA surge pela primeira vez na liderança das intenções de voto em Portugal, de acordo com o mais recente Barómetro DN/Aximage, publicado pelo Diário de Notícias.
O CHEGA reúne hoje à noite o seu Conselho Nacional, em Lisboa, para discutir as eleições presidenciais de janeiro de 2026, devendo a decisão ser anunciada até segunda-feira, de acordo com o líder do partido.
Ventura considera “indigno” o valor atualmente pago aos bombeiros e vai propor um aumento para cinco euros por hora, juntamente com reformas na Proteção Civil e medidas para o combate aos incêndios.
Enquanto os portugueses contam os trocos no supermercado, o Governo continua de braços cruzados. O preço do cabaz alimentar sobe como nunca, por isso, o CHEGA exige medidas concretas, porque comer deixou de ser um direito e passou a ser um luxo.