O Quarto Poder e as Sondagens. Vivemos numa ditadura travestida de democracia!

Nos últimos 50 anos, os Partidos do sistema vão-se alternando no banquete do Orçamento de Estado, enquanto os Órgãos de Comunicação Social (OCS) pairam no ar como abutres à caça dos restos desse mesmo orçamento. Como “quarto poder” deste sistema podre e corrupto, fazem tudo ao seu alcance para manipular a opinião pública e não perderem os seus tachos para os meios de informação dos tempos modernos que proliferam nas redes sociais.

Sabendo de antemão que, independentemente de quem vença as eleições, dificilmente conseguirá uma maioria absoluta (os partidos à esquerda do PS estão a desaparecer e o CHEGA tem a chamada “cerca sanitária”), os OCS tentam desesperadamente através dos seus painéis de “especialistas” justificar a importância desta estabilidade gatuna que nos empobrece ano após ano. Nisso concedo: temos, de facto, caminhado estavelmente para a miséria do povo e para o enriquecimento das elites que nos governam.

As sondagens por eles “paridas”, são mais um sinal do desespero em que vivem por já se terem apercebido que têm os dias contados. Se não, vejamos: quando estamos ainda longe de eleições, tendem a mostrar uma subida nas intenções de voto de um partido, aliás, mais do que um partido, um movimento social nascido da esperança de um povo que um dia disse CHEGA. Todavia, quando alguma eleição se avizinha, utilizam a tática do esvaziamento e seguem duas estratégias distintas.

A primeira pretende passar a ideia de que esse partido está a perder apoio popular e que o PSD e a IL (esta última, sim, o verdadeiro catavento), estão em condições de conseguirem partir para uma maioria absoluta. Já na segunda estratégia, apresentam uma potencial votação razoável ao CHEGA, mostrando um PSD enfraquecido, na tentativa de amedrontar o povo com a perspetiva de que o PS volte a ganhar.

É extrema a necessidade de não se cair nesta conversa manipuladora e de que o CHEGA continue a crescer sem medos ou receio dos seus eleitores, pois tem sido, desde a sua fundação, o verdadeiro fiel da balança, o único partido com o potencial para nos tirar desta estabilidade podre e conducente à miséria das últimas 5 décadas.

Estamos a entrar numa nova era e o voto só é mesmo útil, ao contrário do que nos querem fazer crer, se for num partido que se propõe a dar uma volta de 180° ao estado da nação. Aí, sim, voltaremos a ser grandes novamente.

Os dias difíceis aproximam-se, governos fortes são essenciais.

Tempos fáceis fazem homens fracos. Homens fracos fazem tempos difíceis. Tempos difíceis fazem homens fortes.

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